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31/12/2013

O ESTADO PORTUGUÊS, ENDIVIDOU-NOS A TODOS!

Em Portugal é urgente, salvo melhor opinião, tomar consciência da realidade, o que significa apender as novas circunstâncias em que vivemos. Logo no plano político e partidário, há distorções de “fachadas” que dificultam o entendimento das mudanças. Muitas promessas, acompanhadas duma economia debilitada e “esmagada” por uma repugnante austeridade, que apenas enriquece os ricos, não traz prosperidade, “contraria o princípio da igualdade de oportunidades e só leva à pobreza, a desigualdade social” à maioria dos Portugueses.

De uma ponta à outra do “leque parlamentar”, todos são “social-democratas” no sentido de que ambicionam, acima de tudo, uma maior igualdade, uma economia próspera, pleno emprego, a redistribuição equilibrada da riqueza e o Estado social digno para todos. Ali estão eles a “pregar no deserto”, distinguindo-se, basicamente, pelos lugares que ocupam na sala, pelos protagonistas que promovem, pelo tom dos discursos que fazem, pelo grau do “liberalismo moral” que defendem ou pela expressão dos receios que o “aquecimento global” lhes provoca. Dos 230 deputados à Assembleia da República, 117 estão em regime de “part-time”, acumulando as funções parlamentares com outras atividades profissionais no sector privado. Prestam serviço remunerados a empresas que operam em sectores de atividade fiscalizados por comissões parlamentares que os mesmos deputados integram. Noutros casos exercem cargos de administração ou fornecem serviços de consultoria a empresas que beneficiam, direta ou indiretamente, de iniciativas legislativas, subsídios públicos ou contratos adjudicados por entidades públicas.

Deste modo, enquanto o país empobrece, a classe média se extingue e o desemprego alastra, a corrupção continua a aumentar, os mecanismos das despesas do Estado agravam-se e cresce a promiscuidade entre a política e os negócios.

Cruz dos Santos
2013

27/12/2013

ZÉ FERROVIÁRIO




Aqui há dias, na televisão, a senhora secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e mais qualquer coisinha teve a supina lata de fazer apelo às empresas para que invistam mais no apoio às famílias, designadamente em matéria de infantários.

Confesso que, na minha recorrente ingenuidade cheguei a acreditar na sinceridade com a senhora secretária fez o referido apelo às empresas, mas não é que, ao chegar a casa dei com a minha Teresa, que continua esperta como sempre, escandalizada com o referido apelo da senhora governante, que a mim até me caíra bem.

- Ouve lá Teresa, então tu estás contra o governo quando decide contra os trabalhadores, como é habitual, mas continuas a estar contra o governo quando defende precisamente o contrário, ou seja, quando defende qualquer coisa boa para os trabalhadores, como é o caso da governante que defende abertura de infantários nas empresas... -Se calhar é por ouvires tanta mentira nas televisões. É que tu, Zé, parece que já não consegues distinguir uma coisa boa, de outra que não passa duma mistificação, que se destina enganar os mais ingénuos como tu...-Desculpa lá, Teresa, mas neste caso não estou a ver como é que tu consegues ver o mal num apelo que, a ser seguido,

criaria melhores condições sociais para milhares de trabalhadores que não têm dinheiro para pagar os Infantários onde deixar os filhos...

- E tu achas, Zé, que a senhora secretária, seja lá do que for, acredita uma única sílaba daquilo que disse a propósito dos infantários?... - Olha Zé, eu não estou dentro da cabeça dela, mas basta ver o que o PS e os partidos do atual governo PSD/CDS acabam de fazer e fizeram aqui na CP, para se ver que o apelo da senhora secretária às empresas privadas tresanda a falsidade…

-De facto, Teresa, não tinha visto o problema sob esse prisma, mas ainda assim até pode ser que o governo se disponha agora a corrigir o tiro e, correspondendo ao apelo da senhora secretária, dê instruções claras aos comissários político/partidários da administração, no sentido de e construírem tudo o que, raivosamente destruíram, no capítulo das Atividades Sociais...

-Ora assim já nos entendemos, Zé. É que os trabalhadores também têm obrigação de não se deixarem comer por parvos.

-Tens razão. A música deles é tão bem engendrada que, que depois de muitas vezes repetida, pelos próprios ou pelos seus ‘’especialistas” de serviço, que muitos até os mais atentos podem “engolir” as patranhas que os exploradores nos querem impingir.

- Mas, chegados aqui, talvez fosse conveniente que ficássemos a saber, com algum grau de garantia, qual o objetivo que esta gente pretende atingir com a destruição das Atividades Sociais da CP. Como é sabido o custo das Atividades Sociais mal chegava a meio por cento, repito: meio por cento, do défice operacional da CP, cuja grande responsabilidade cabe, sem margem para dúvidas, aos juros e outras alcavalas pagos à banca, para encher o cu aos banqueiros, que custam à CP mais do que duas somas dos salários anuais pagos ao conjunto dos ferroviários.

Ficamos, afinal, sem perceber porque razão decidiu o governo mandatar os seus comissários político-partidários para acabarem de vez com as nossas Atividades Sociais, mas tudo nos leva a pensar que isto está a ser feito para que a entrega aos privados se faça pelo menor custo possível para os mesmos, ou seja, que se lixem os trabalhadores e os apelos descontextualizados, para não lhes chamar outras coisas muita mais pesadas, da senhora secretária de Estado de qualquer coisinha.

Ficamos então com esta certeza; Tudo o que está a ser feito ao nível da gestão da CP tem hoje um claro e indesmentível objetivo, fazer uma caminha bem fofinha para o grupo que se prepara para abocanhar a CP.

Tudo o resto é palavreado para enganar o pagode. Já pregoava Frei Tomás…

Mas faz o que diz e, não o que ele faz.

Zé Ferroviário
2013

DEIXEI DE FUMAR

Faz 10 anos que deixei de fumar! Dia 26 de Dezembro de 2003. Fumei durante 30 anos e agora, custa-me a perceber como fui capaz de fumar durante tantos anos!

Hoje o único sentimento que tenho pelo cigarro é o arrependimento de ter entregue a minha saúde a esse veneno por mais de trinta anos de minha vida.

Para quem ainda fuma, aqui fica a prova provada de que é possível, desejável, vantajoso e formidável, estupendo, fantástico e abracadabrante deixar de fumar! Custa deixar de fumar, mas psicológicamente somos capazes.

Confesso que no início foi uma tortura, então aquele cigarro depois do cafézinho depois do almoço. Eu fumava dois maços de cigarro por dia. Isso claro que dependia do meu stress. Ao quinto dia esqueci o cigarro definitivamente, até hoje, dia em que faz 10 anos. Foi muito, mas muito difícil mesmo. Mas eu estou aqui firme e forte. Eu me sinto um jovem de 25 anos agora. Consigo até subir escadas a correr. 


Parar de fumar requer mudar hábitos alimentares, incluir exercícios, beber muito líquido. Dez anos sem fumar são suficientes para que o ex-fumador ativo volte a ter os órgãos como se nunca tivesse fumado. Nós temos uma segunda chance. 

Já tinha tentado em 1998, mas foi em vão, mas em 2003 foi de vez.


Tudo melhora: o olfato, o paladar, a resistência física, a libido, a respiração, a saúde em geral, o apetite, as finanças, a limpeza da casa e do carro, diminui a possibilidade estatística de teres um acidente cardiovascular e/ou um cancro, os beijos têm mais sabor, as viagens de avião são mais fáceis de suportar, não precisas de fazer figuras tristes nos aeroportos, a correr lá para fora, para poderes fumar um cigarrinho, terminas a refeição calmamente e saboreias o café nas calmas, sem a preocupação de ter que acender o cigarro, diminui a possibilidade de incêndio na habitação, podes brincar com os teus netos, sem medo de os queimares com o cigarro ou de os intoxicares com o fumo, deixas de fazer figuras idiotas a tentar acender cigarros quando está vento e, sobretudo, deixas de fazer aquelas boquinhas parvas a tentar fazer argolas com o fumo, acabam-se os dedos amarelos, acabam os cinzeiros pirosos a servir de bibelots em tudo o que é mesa de apoio, armário ou prateleira, já não precisas de fumar um cigarro depois do orgasmo e podes ocupar as mãos e a boca com coisas mais interessantes, as caminhadas são mais fáceis, já não entras em pânico se o elevador estiver avariado e tiveres que subir 6 andares a pé, deixas de ter o teclado do computador cheio de cinza e vais sentir-te bem, muito bem – e, sobretudo, sentir-te-ás livre!

Eu sinto-me livre estes dez anos sem fumar só me trouxeram vantagem, nos hábitos alimentares e na saúde.

Já me considero um ex-fumador. Poucas coisas nesta vida são definitivas, por isto tenho tido cuidado com os raros momentos que ainda aparece um pouquinho da vontade de fumar. Viver sem fumar é melhor não só para a saúde e para o bolso, mas também para a nossa autoestima. Não tem cheiro ruim, não tem que se preocupar em ter uma carteira de cigarro sempre a mão, não tem que ficar pensando como vai fumar em determinado local, e assim vai. É bom não ter o vício tomando conta do nosso dia.

Não estou contando vitória sobre o cigarro, apenas preciso deixar público o meu depoimento, no meu blog, para os meus amigos e pessoas de quem gosto, para que eu não volte a fumar. Para que todos saibam que eu parei e que, se ficar tentado, eu tenha tanta vergonha que me impeça de colocar essa droga mais uma vez em minha boca; e para que, se algum de vocês me virem a fumar novamente, me tratem sim como drogado, mas que tenham amor no coração para me ajudar nessa luta contra o tabagismo.



ZÉ ANTUNES

2013

CEIA DE NATAL EM FAMÍLIA


Todos os anos, nesta época festiva as famílias reúnem-se, são mais solidárias, são mais felizes. Para mim deveria ser ao longo do ano estas manifestações de solidariedade, pois independentemente da fé das pessoas. O Natal acaba por ser um negócio, que tem o seu lado positivo na economia.

Há quem não ligue muito á Noite de Natal, mas mesmo assim há sempre se lembram da família.

A Noite de Natal, é para mim, uma festa de família e de confraternização, um momento de reencontrarmos pessoas que somos próximas e gostamos muito, mas nem sempre temos a oportunidade de estarmos juntas tanto quanto gostaríamos.

Eu tenho o privilégio de poder participar das Ceias de Natal bem tradicionais, alegres e animadas ou em minha casa ou em casa de familiares onde nos reunimos com tudo o que acredito ser fundamental nesse momento a família, comida boa e gostosa, alguém se veste de Pai Natal e vem distribuir os presentes para a criançada, o "convívio" entre os adultos para animar a noite de Natal e a alegria de poder estarmos quase todos juntos mais uma vez !

Mas com esta austeridade e o baixo poder de compra estas festas natalícias foram comemoradas por poucas famílias, pois as imposições da Troika e F.M.I. assim impuseram

Quem sofre um pouco com esta crise são as crianças, pois muitas famílias não poderão oferecer uma prendinha a que elas estavam habituadas a receber e não terão as guloseimas que as deliciam.

Na minha opinião este ano o Natal será mais pobre.

Feliz Natal a todos, que Deus vos abençoe.

ZÉ ANTUNES

2013

20/12/2013

BRITISH COUNCIL

   
Nesta quadra Natalícia tenho sido convidado a participar em diversos jantares e ao qual faço a honra de participar e conviver com colegas e amigos.


No dia 17 de Dezembro reuniram-se os colaboradores do British Council que aproveitaram para realizar o seu jantar de Natal no Restaurante Ógílín`s ( Irish pub )



Restaurante


Em todas as mesas como é tradicional no Reino Unido estavam pequenos tubinhos, com lembranças, adivinhas e provérbios, também estava uma fita de papel com o que cada conviva iria degustar, que previamente tinha sido escolhido.

Estas foram as Ementas da mesa onde eu estava integrado

Name: Pamela

Starter: Grilled Scallops and Bacon skewers brushed

With Basil and Olive oil infusion

Main course: Sesame crusted Tuna steak with spinach and

Tomato mash

Dessert: Irish Whiskev perfumed homemade Tiramisu

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Name: Idália

Starter: Sesame crusted Prawns with homemade

Mango Chutney

Main course: Fresh Vegetable Moussaka with Watercress

And Soybean sprout salad

Dessert: Irish Whiskev perfumed homemade Tiramisu

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Name: Gonçalves ( Zé Antunes )

Starter: Grilled Scallops and Bacon skewers brushed

With Basil and Olive oil infusion

Main course: Roastd Lamb Leg With Potato and Rosemary

“gratin”

Dessert: Irish Whiskev perfumed homemade Tiramisu

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Foi servido champanhe, vinho, águas, sumos e muita cerveja.

Depois de se saborear tão gostoso jantar houve música e cantoria, para os que mais afinados voz tinham, cantou-se cantos alusivos ao Natal onde todos serão um lá, mi, ré, pois as músicas eram bastante conhecida.


Foto da Mesa


Mais tarde por altura do café e dos digestivos a Nick ao microfone foi fazendo perguntas para serem respondidas num questionário que previamente havia sido entregue a todos, brincadeira séria para ver quem mais cultura e sabedoria tinham.

Claro que houve um vencedor, mas para o caso todos estavam felizes.

Na despedida desejou-se um Santo e feliz Natal e um próspero ano Novo





ZÉ ANTUNES

2013













18/12/2013

E AGORA? VAMOS SAIR DO EURO?


Para resolver todos esses problemas financeiros, que temos, penosamente, vindo a defrontar (austeridade), através de cortes nos salários e reformas, o aumento do desemprego, aumentos nos transportes públicos, na água e na eletricidade, enfim, a todo esse amontoado de divergências, que vieram a criar essa gigantesca crise sem precedentes e a nível internacional, seguida desta recessão económica, que…a saída do Euro seria solução ideal, para pôr fim a toda esta miséria! Será, que se sairmos do Euro e fazermos as desvalorizações competitivas da nova moeda nacional, era a única solução? Ou, colocados perante a crueza da realidade que é o conjunto de exigências de disciplina e rigor decorrentes da integração na moeda única, seria pagarmos as dívidas monstruosas entretanto contraídas? Como? 

Alterando radicalmente o estilo de vida que levamos, baseado num consumo moderado, cortando nas despesas, queimando as “gorduras” escondidas. Pergunto com mais atualidade: aceitar que a Troika nos continue a enfiar o “colete-de-forças” da disciplina do trabalho, do rigor e da poupança? Ou fazermos como certa esquerda propõe, que é o de dizermos, claramente, aos financiadores externos que não vamos pagar o que devemos? E lançar de novo, como pede essa mesma esquerda, uma política de estímulo à economia, acabando com a austeridade e reprogramando um ambicioso plano de investimentos do Estado, saindo do Euro.

Meus Senhores: Se saíssemos do Euro, o dinheiro depositado nos bancos em Portugal, “voava” para o estrangeiro num ápice e, o sistema bancário ia à falência em pouco tempo. Reparem: se disséssemos aos nossos credores internacionais, que íamos escolher uma moeda própria, para a poder desvalorizar logo a seguir e que, por isso, já não podíamos nem sequer queríamos pagar as nossas dívidas, não estaríamos a condenar o País a viver em pobreza humilhante, durante os próximos 40, 50 anos? É claro que muita gente, principalmente os “rendeiros” deste regime, preferiam voltar ao escudo a perder privilégios.

Mas, uma coisa é certa, a maioria seria facilmente enganada com a saída do Euro e, com moeda própria, então, sim, os pobres ficariam muito mais pobres e os ricos mais facilmente se protegeriam. Portanto, e em resumo, o que não se deve fazer: sair do Euro! Devemos pagar as dívidas em euros, para reconquistarmos a confiança dos investidores e fazer tudo, não só para garantir o crescimento económico, mas…como “cortar” nas despesas do Estado, aliviando, deste modo, aqueles que mais sofrem e que mais necessidades têm de sobreviver, a toda esta “criminosa” austeridade.

Cruz dos Santos
2013


 

14/12/2013

O BORRABOTAS !


Por natureza, o homem é gregário e isto implica em estar integrado na sociedade e ter à sua volta outros indivíduos. 

Pois, o mais certo, quase de certeza, entre estes, está o Borrabotas a que me refiro. Talvez ainda não te apercebesses, mas certamente até já tivesses tomado junto umas cervejas e quem sabe, já não sentiste nas costas, as palmadinhas da praxe, em aparente boa harmonia. Digo aparente, porque tu que és bom, que és são, nem te passa pela cabeça que as tuas frases, ou simples palavras, estariam a ser dissecadas no intuito cínico de nelas ser descoberto algo que o Borrabotas possa apelidar de ofensivo ou depreciativo para alguém, principalmente para indivíduos de quem estais na dependência. Quantas alusões cínicas o Borrabotas te teria já feito para provocar em ti alguma reacção na qual ele pudesse imaginar, porque o veneno das tuas reacções é pura imaginação do Borrabotas, uma vez que tu és bom, sério e honesto nas tuas acções e até reacções.

Por isso é que nem fazes ideia, o trabalho de sapa, que se desenrola à tua volta, e de que poderás ser vítima, como quase sempre acontece aos que por não serem cínicos só tarde dão conta do cinismo que os rodeia. Repara ainda que tanta vez até os influenciáveis, acabam por cair nas malhas da teia que subtilmente e a coberto das patifarias que te foram feitas, e outros, lhes estará sendo urdida, e que mais cedo ou mais tarde também os imobilizará, porque o Borrabotas, não denegride só num sentido. Para estes, a teia demora mais tempo e, tem de ser feita com melhores fibras e com maior subtileza, para mais facilmente os imobilizar e neutralizar à custa do veneno que hábil e lentamente estará sendo destilado para esse efeito. E quem sabe, se neste momento até, aqueles influenciáveis já estarão sentido os efeitos do Borrabotas! Não é nenhuma novidade a presença do Borrabotas na sociedade. Já Viriato e Sertório foram vítimas do Borrabotas, que por sua vez também fez rolar no cadafalso a cabeça de Robespierre, que se considerava seguro na sua quase omnipotente posição. Até Jesus Cristo foi empurrado para o calvário por intriga tecida à sua volta.

Continua o teu trabalho sério e honesto, mas cuidado....descobre o Borrabotas para te defenderes dele, com prudência, pois só assim, poderás evitar as suas nefastas artimanhas. Contra a gripe, há a vacina! Mas contra o Borrabotas, ainda nada se inventou .


CRUZ DOS SANTOS
2013

JANTAR DE NATAL

Nesta época Natalícia, os jantares de Natal onde as Empresas ou  um grupo de amigos organizam estes convívios gastronómicos.
Todos juntos divertem-se e saboreia-se os bons petiscos que nos são oferecidos, claro que regados com bons vinhos, ou outras bebidas para os que têm a rsponsabilidade da condução de quaisquer veiculo .
Tradicionalmente este ano não fugiu á regra e o convivio gastronómico e báquico , que há uns anos a esta parte  se chamava de jantar dos “A.R.D. s “ foi no belo  acolhedor Restaurante em Queluz , foi no “Poço “ no dia 07 de Dezembro, onde foram servidos como pratos principais um delicioso  Bacalhau á moda  da casa e uma Picanha fatiada com frutos tropicais, ambos os pitéus estavam devinais, foi comer e chorar por mais 
Foram servidas sobremesas variadas que estavam deliciosas.
Tiram-se fotos para mais tarde recordar.
Contaram-se algumas histórias que animaram a noite de tão salutar convívio.
Findo o repasto cada um foi para suas casas,  outros foram acabar a noite num bar de música Africana, onde se bebeu mais uns xiripitis.
Ficou a promessa de que para o ano estejamos todos reunidos de novo.


Zé Antunes
2013

WORKSHOPS


Neste mês de Novembro, Domingo de Primavera. Ou seja o chamado verão de São Martinho. Este encontro há bastante tempo que estava programado.

Era um encontro ( um Workshops) sobre novas tecnologias de Desenho Assistido por Computador ( ACAD), apresentação de uma nova versão.

As pessoas iam chegando e logo se integravam nos vários grupos de amigos e conhecidos, e lá se iam relembrando e relatando acontecimentos mais recentes de suas vidas, bem como relatos dos seus passados, histórias de cada um.
Já na apresentação do ano de 2012, ao falarmos de África, mais propriamente de Angola, conheci duas pessoas O Ricardo e a Manuela, nesse ano de 2012 tinham acabado de chegar de Angola, depois de um mês de férias, junto do filho, que lá se encontra a trabalhar claro que o tema da nossa conversa foi invariavelmente as últimas noticias de Luanda.
Este ano não fugimos ao tema e lá vieram as recordações da nossa querida e amada Luanda.

Contaram-me que o filho se encontra-se em Luanda a trabalhar no novo projecto de Remodelação dos Bairros periféricos a Luanda.

Este casal antes da sua vinda para Lisboa viviam em Dalatando, onde conheci alguns elememtos da tropa Portuguesa, e outros amigos que jogavam futebol na Equipa de os “ Dinizes”, no ano de 1973 fui com amigos partecipar no grande Prémio de Motocrosse de Salazar na altura a cidade tinha este nome.

Acabada a apresentação do Workshops ficou a promessa de se organizar um convivio, para recordar aqueles tempos da nossa juventude.

ZÉ ANTUNES
2013

BODAS DE CORAL

 

35º ANO DE CASAMENTO
Pois é, no dia 02 de Dezembro, eu e a Princesa do Uíje, celebramos mais um aniversário de casamento, o 35ª aniversário, que segundo dizem são bodas de Coral. Não sei para onde foram todos esses anos, mas conto festejar muitos mais.

O coral é formado pelo acúmulo de sedimentos, ganhando forma e intensa durabilidade com o passar do tempo, assim como deve acontecer em um casamento. A cada dia, a relação vai sendo moldada, ganhando forma,
força e durabilidade. Com isso, pequenos obstáculos vão sendo deixados para trás.

Alianças

 
 
Bodas de casamento é uma comemoração que celebra o aniversário de casamento, onde se renova as promessas trocadas entre o casal.

Boda é uma palavra que tem origem no latim "vota", que significa "promessa". O nome é mais usado no plural: bodas, que se refere aos votos matrimoniais feitos no dia do casamento.

As bodas de casamento são comemoradas na data em que foi celebrada a cerimônia de casamento. Para cada ano de bodas foi estabelecido um material representativo para nomear o período. No ocidente as bodas mais festejadas são a de prata, que comemora 25 anos de casamento e a de ouro que comemora 50 anos.

Os católicos comemoram os aniversários de casamento em eventos na Igreja, onde renovam os votos da união.

     Casamento em 02-12-1978

As festas das bodas surgiu na Alemanha, onde era costume de pequenos povoados, oferecer uma coroa de prata aos casais que completassem 25 anos de casados, e outra de ouro aos que chegassem aos 50. Então, com o passar dos séculos, foram criadas outras simbologias para os anos que ficam entre os 25 e os 50, e quanto mais tempo de casado, maior é a importância do material, que vai do mais frágil ao mais valorizado.

Este dia foi comemorado só entre nós os dois com um saboroso jantar.

Decidimos que ofereceremos um almoço á familia e a alguns amigos, alguns destes amigos que estiveram no dia 02 de Dezembro de 1978 na Cerimónia na Igreja de Fermentões e no copo de água em Guimarães.

No almoço para as nossas boda de Coral, em data a designar serão servidos todos os sabores de tão apetitosas iguarias, confeccionados pela Marinha ( São ). O almoço será uma Moamba de Galinha regada com bom vinho Alentejano.

Lá para o fim da tarde será saboreado um bolo comemorativo com a respectiva decoração alusiva ás Bodas de Coral.

Far-se-á o brinde tradicional a todos os presentes, e também nos lembraremos dos ausentes.


     Zé Antunes e Marinha em 02-12-2013


Assim será a comemoração da nossa Boda de Coral.

Todos os anos de casados têm a sua boda, o seu aniversário e as suas comemorações.

Esperamos no futuro comemorarmoa algo mais, sinal que ainda estamos junto daqueles que amamos.

Eis a lista de todas as Bodas

Nome das bodas:

01º - Bodas de Papel
02º - Bodas de Algodão
03º - Bodas de Couro ou Trigo
04º - Bodas de Flores, Frutas ou Cera
05º - Bodas de Madeira ou Ferro
06º - Bodas de Açúcar ou Perfume
07º - Bodas de Latão ou Lã
08º - Bodas de Barro ou Papoula
09º - Bodas de Cerâmica ou Vime
10º - Bodas de Estanho ou Zinco
11º - Bodas de Aço
12º - Bodas de Seda ou Ônix
13º - Bodas de Linho ou Renda
14º - Bodas de Marfim
15º - Bodas de Cristal
20º - Bodas de Porcelana
25º - Bodas de Prata
30º - Bodas de Pérola
35º - Bodas de Coral
40º - Bodas de Esmeralda
45º - Bodas de Rubi
50º - Bodas de Ouro
55º - Bodas de Ametista
60º - Bodas de Diamante
65º - Bodas de Platina
70º - Bodas de Vinho
75º - Bodas de Brilhante ou Alabastro
80º - Bodas de Nogueira ou Carvalho
85º - Bodas de Girassol
90º - Bodas de Álamo
100º - Bodas de Jequitibá




ZÉ ANTUNES
2013

03/12/2013

SENHORES GOVERNANTES: HÁ MUITA GENTE NA MISÉRIA!

CARO E BOM AMIGO "DU PÊTO"

ZÉ ANTUNES

Para o blogue

LUANDA TROPICAL

Junto envio-te um trabalho, que me deu a maior felicidade de redigir, por ter conseguido transpor para o papel, toda a inspiração sentida, em defesa dos mais necessitados.

Portanto, com um forte ABRAÇO, dos que são maiores que os braços - longos e leais - como a verdadeira Amizade que sempre nos tem unido, remeto-te a crónica, que é uma espécie de chamada de atenção aos senhores governantes deste parco país, à beira-mar soterrado.

 
Enquanto se confrontam todas essas excelências, com argumentos repetitivos e embelezados de uma filosofia já gasta, discussões parlamentares e debates televisivos (que não aquecem, nem arrefecem), e se diverte o “pagode” com as telenovelas e o “lixo” da “casa dos segredos”…Do outro lado da rua, milhares de pessoas vivem na miséria, dormindo em caixotes de cartão que lhes servem de casa e as calçadas de cama. Mora ali a miséria coberta pelas esquinas, habita entre nós, envergonhada pela fome. Rostos de gente esfomeada, de deportados, massacres chegam aos nossos sofás, aos nossos maples, às vezes em tempo real, quanto mais não seja por intermédio de ecrãs televisivos, entre duas doses de publicidade. Marchas, manifestações contra a Austeridade, contra a corrupção, contra as injustiças, contra os despedimentos e impostos…O desastre está em marcha, perfeitamente específico. A sua principal arma é a rapidez com que se insere, a capacidade de não inquietar, de surgir com naturalidade e como algo de inerente. Obedeceremos à interdição que nos afasta de angústias estagnantes, simultâneas às nossas vidas. Esqueceremos como é longo, lento, supliciante, o tempo que a infelicidade destila nas veias. Não detetaremos o sofrimento vergonhoso de estar a mais, de incomodar. O terror de ser inadequado. Do “mau aspeto” e do “mal vestido”. A lassidão de ser tratado como um estorvo, mesmo por si próprio, representado por um “batalhão” de Desempregados. Onde o mais nefasto (mais grave) não é o desemprego em si, mas o sofrimento que engendra e que provém, para muitos, da sua inadequação com o que o define. Angústia desses “excluídos”, dos que estão em vias de o ser e acerca dos quais nos esquece, nos esquecerá depressa que estão desesperadamente inscritos, cada um deles, com um nome, com uma consciência, ainda que nem sempre com um “domicílio fixo”. Cada um preso desse corpo que necessita de alimento, abrigo, cuidados, sobrevivência e que dolorosamente os subjuga. Lá estão eles, com as respetivas idades, os punhos, os cabelos, as veias, o estômago. Com o seu tempo deteriorado. O seu nascimento, que ocorreu e que foi, para cada um deles, o começo do mundo, o limiar do tempo vivido que os conduziu à atual situação. Olhares de adultos pobres e de velhos pobres – mas ainda se pode saber que idade têm? Olhares sem esperanças. Muitas vezes, não há pior angústia, pior tremor que a esperança. Portanto, instaura-se o esquecimento. Impõe-se, cada vez mais, a distância em relação aos outros e sobretudo a dos outros, que deste modo se furtam à angústia de talvez terem, um dia, de fazer parte do mesmo lote. Ninguém quer identificar-se com sombras que perderam a identidade. 

E cá estamos num mundo novo mas, esfarrapado, defraudado e amordaçado, dirigido por essas potências segundo sistemas inéditos, e no seio do qual, agindo e reagindo como se nada se tratasse, onde continuamos a sonhar, em função de uma organização e de uma economia que deixaram de funcionar. A nossa passividade deixa-nos nas malhas de uma rede política que cobre por inteiro a paisagem planetária.

Deste teu Amigo, e sempre ao dispor

CRUZ DOS SANTOS 

2013