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30/07/2014

O AMOLADOR


Hoje quando me dirigia para as Finanças do Cacém vi com uma motorizada toda moderna um antigo amolador de tesouras e facas e que também arranja chapéus de Chuva. Com curiosidade e por ser um jovem entabulei conversa e ele disse-me: amigo antes isto que andar a roubar, esta era uma das profissões do meu avô. Nostalgicamente recordo-me que nos idos anos em frente à Ginjinha da Avenida, depois de percorrer a rua de São José nos anos de 1975 parava o Amolador Sr. Venâncio para se refrescar com uma ginja com elas e ter dois dedos de conversa com o meu pai que na altura trabalhava na dita Ginjinha. Esta pequena história, passada na minha juventude para dizer que é umas das tais profissões que com os avanços tecnológicos se extinguiu. O Senhor Venâncio percorria todo o Rossio e Praça da Alegria, 

foto obtida em: http://www.amolador.htm

 
Estamos em tempo de chuva e este é também tempo de amoladores! Antigamente associava-se o som da “gaita” deles, ao sinal de chuva iminente.

O amolador o qual, antigamente, também era reparador de sombrinhas, é um comerciante ambulante, o qual transporta-se numa bicicleta ou motocicleta para oferecer seus serviços de amolar facas, tesouras e outros instrumentos de corte. Modernamente, ao longo do século XX, os amoladores urbanos tinham que se estabelecer em comércios situados já dentro do recinto dos mercados já na rua. Estes comércios têm uma dupla função, tanto lugar de trabalho para o amolado de ferramentas de corte como ponto de venda das mesmas.

O amolador tinha como funções afiar tesouras e facas, consertar guarda-chuvas, rebitar panelas e tachos e consertar alguidares de barro partidos (por aplicação de gatos – pequenos ganchos de arame).

Na primeira metade do século XX, havia uma grande comunidade de galegos em Lisboa, dedicados nomeadamente às antigas profissões de aguadeiros, amoladores, carvoeiros, taberneiros, merceeiros e alguns ligados à indústria hoteleira, que mais tarde se tornaram grandes empresários.


A bicicleta tem sido modificada de forma que em sua parte traseira leve montada o esmeril mecânico com uma pedra de amolar a qual emprega-se para amolar os objetos cortantes. Anda pelas ruas da cidade ou povoado e para anunciar sua proximidade usa uma flauta de pã de canos ou plástico como apito, chamada em espanhol de chiflo, a qual sopra fazendo soar suas tonalidades consecutivas, de grave a aguda e vice versa.


A começos do século XXI Já não se veem amoladores pelas ruas, mas agora vejo que ainda os há e assim vão ganhando uns trocados para as despesas.






 

 
 
 
 
 


 
Amolador da era moderna
 

 
ZÉ ANTUNES

1975











16/07/2014

AFINAL ANDÁVAMOS A PAGAR “ERROS” DOS BANCOS!


Junto te envio, revoltado contra este dirigente político dr. Passos Coelho, o texto abaixo redigido, para que o meu Amigo da "BANDA", publique no, "Blogue"...LUANDA TROPICAL… ("Giputo"), que dirige! É que, Hoje, já não existe divisão; existe, antes, desagregação que é a última fase de desunião e que procede à falência. Não obstante isto, as "falcatruas" (burlas) repetem-se, multiplicam-se, malbaratam-se, sinal evidente de que não se compreende a sua função, daí todos esses conflitos de agitação e desordem, nas manifestações que, ultimamente, se têm vindo a registar.

Não sei se compreendes este "paleio" da União Europeia, sim, porque tás habituado à "lenga-lenga" do Bê-Ó e do "Bairro Zangado"...Mas, enfim, vou arriscar!
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Sua Exaª o Sr. Primeiro-Ministro, disse: “…que os erros de avaliação dos bancos não devem ser pagos pelos contribuintes (…) Que as empresas que olham mais aos amigos, do que à competência, pagam um preço por isso, mas esse preço não pode ser imposto à sociedade como um todo e muito menos aos contribuintes”. Que é o mesmo que dizer, que não deve ser o dinheiro dos impostos dos portugueses (erário público), a cobrir as dívidas contraídas por esses seus gestores e família. Aliás, é até um roubo, pois em programa de nenhum partido diz que os contribuintes devem pagar os prejuízos causados por irresponsáveis corruptos. 

Acrescenta ainda o Sr. Primeiro-ministro: “que o povo não deve pagar os erros dos capitalistas”. Mas…Sr. Primeiro-ministro, afinal, é exatamente o contrário, o que temos vindo fazer. Andámos todos a pagar, há mais de dez anos, os erros desses gestores bancários! E não é só! Por exemplo, V. Exa., Sr. Primeiro-ministro (digo eu, agora), dispõe de um “arsenal de gente que surpreende não apenas pelo número como pela obscura natureza das ocupações. Vejamos, tem a seu cargo: um chefe de gabinete, dez assessores, sete adjuntos, quatro técnicos especialistas, dez secretárias pessoais, uma coordenadora, treze técnicos administrativos, nove elementos para apoio auxiliar, doze motoristas e não estão aqui incluídos, neste “batalhão”, o avultado grupo de platirríneos (“gorilas”) que o protege de eventuais percalços. Este pessoal custa, por mês, ao erário público, perto de 150.000 euros. E é V. Exa, que se prepara para aumentar, ainda mais, os impostos, “cortar outra vez nas reformas e nas pensões. Sinceramente!

Os exemplos procedentes de quem os devia dar estão “camuflados”, porque fundados numa forma de reflexão assente no cifrão e na cifra. E quando se pensa – e como não pensar? – que todo esse “esbanjamento” de dinheiros públicos, gastos nas costas dos contribuintes, nesta sociedade que despreza o futuro dos mais novos e ignora o desespero sem saída dos mais velhos, o que há mais a dizer? 

Meus Senhores: os vexames a que têm sujeitado os portugueses (alguns), são das situações mais tristes e ignóbeis registadas no nosso tempo. A Europa tem servido de respaldo, a muitas “patifarias”, que nos têm sido feitas, em subserviência à chanceler Merkel. O que a Alemanha não conseguiu, com duas guerras mundiais, está a obtê-lo agora, com a mediocridade ultrajante e a cumplicidade servil desses dirigentes políticos europeus. E... ainda têm a sorte de ganharem o “campeonato mundial de futebol”, estes plebeus! 

Aqui fica o ABRAÇO (Kandando, na línguagem dus Pretus) de grande Amizade, acompanhado dos Votos de muita saúde, para ti e para os nossos "Artilheiros" do Penico D'ourado! 

Do sempre AMIGO ao dispor
NINITO
(nome de motoqueiro Sanzaleiro)
Cruz dos Santos
 (nome de Escritor da União Europeia)

 
 2014