Meus Senhores, vamos pôr os pontos nos “is”!? Portugal, está “embrulhado”, “empacotado”, numa encruzilhada pouco dignificante, ou seja, num cruzamento decisivo. O caminho que escolhermos, condicionará o nosso futuro colectivo por muitos e longos anos. No meio de todos estes imbróglios, é muito estranho, que os principais partidos não consigam estar de acordo sobre uma política de transportes, de saúde ou de educação, quando, por exemplo, as diferenças doutrinárias entre eles são mínimas. Mas não! Preferem atuar sob pressão, quando a capacidade negocial é nula e o tempo para pensar inexistente.
Uma opção, salvo melhor opinião, terão de fazer: ou cortar substancialmente despesa estrutural do Estado, ou aumentar o já elevado nível de impostos que pagamos (os que pagam!), porque não chegam para manter a “máquina” existente. Temos, de facto, de reduzir a despesa do Estado – urgentemente –para nos libertarmos da pesadíssima carga de impostos e taxas a que estamos sujeitos. Não é que esta carga seja demasiado elevada, face a outros países da Europa. Até fica dentro, ou abaixo da média europeia. Mas…tem subido muito, nos últimos tempos e começa a penalizar decisivamente a atividade econômica. O nível de taxas de impostos em Portugal, face a uma economia pobre e mal organizada, é elevadíssimo e o nível de retorno em eficiência nos serviços prestados e bens fornecidos pelo Estado e entidades públicas em geral, é muito baixo, diria mesmo, marginal! É carregar o pobre, é molestar o trabalhador, é explorar o mais pequeno!
Quando as organizações do Estado, gastam mais energia para se manter a funcionar, ou simplesmente, para sobreviver do que a que gastam para servir o objectivo para o qual foram criadas, estamos perante um fenômeno chamado “entropia”. É o fenômeno, que se passa no Estado português: a “máquina” gasta mais energia e recursos para se alimentar a si própria e sobreviver, do que para servir a sociedade em que se insere. Por isso, é importante repensar o modelo de tributação que temos em Portugal e questionar para que servem os nossos impostos, e…os “Partidos Políticos?”
Banga Ninito
2015
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