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03/11/2014

ESTAMOS PREPARADOS PARA UMA INVASÃO MILITAR?


A elite Europeísta, composta pelos seus soberanos magnatas capitalistas, têm vivido, única e exclusivamente, preocupadíssimos, com os dividendos e lucros obtidos pelos milhares de milhões de “Juros” acumulados dos empréstimos, do que pela tão propalada “ajuda financeira” (ajudas?) aos países mais pobres. Mas…que ajudas afinal temos tido com esses “auxílios”, se estamos, cada vez mais pobres! Essa elite europeia, especializada em relações internacionais vive dominada por uma escola de pensamento apolítico que assenta no paradigma pós-estatal, que tem vindo a anular a realidade por decreto ideológico. Consequentemente, essa mesma “aristocracia”, ao lutar ideologicamente contra a realidade e contra o “realismo”, perdeu o contacto com os instrumentos conceptuais, que permitem ver os fatos da política internacional. Portanto esta filosofia da mentira, mais não é do que o “suicídio” duma união falida, que desde o início, nunca ligou (pessoas) por laços afetivos e sociais. O que sempre fez, foi esconder e trocar a dignidade humana, pelo vil metal, esquecendo-se até (pasme-se!), da sua própria segurança militar. Por norma, as críticas dirigidas à Europa mencionam a falta de vontade política para empregar o poder militar. Daí a pergunta, dos Europeus mais céticos:“ Estaremos nós preparados, para enfrentarmos uma invasão área, ou terrestre em “grande escala”? “O que andam a fazer os russos, no nosso espaço aéreo português”? Que Forças Armadas temos, para a proteção deste frágil país: Portugal? Bom! A questão do “Poder” não se esgota no uso da força militar. Existe uma segunda dimensão do “Poder” – raramente salientada no debate europeu– que não está relacionada com o uso político da força militar, mas sim com uma questão intelectual situada a montante, a saber: a sensibilidade estratégica, ou seja, a capacidade para pensar através de conceitos como Estado, Potência, Sociedade de Estados, etc. Aqui, estamos no campo da sensibilidade (que falta a estas magnatas: Sensibilidade!), para compreender que uma “segurança duradoura” não depende da ajuda ao desenvolvimento ou do combate ao terrorismo, mas sim, da “observância de um certo padrão comum de moralidade” entre as grandes potências do momento. Isto porque a Europa, se continuar (só com as preocupações ligadas às obtenções dos lucros provenientes dos juros) e recusar os conceitos realistas, corre o risco de ficar afastada do processo de elaboração da “ordem mundial mínima”, bem como desprotegida de qualquer “invasão” militar. Em suma, se continuar a recusar as mudanças conceptuais e políticas impostas pelo mundo “pós-atlântico”, a Europa corre o risco de ser uma “peça secundária na política mundial”. “Um mundo sem europeus”!
 


Cruz dos Santos 

2014

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