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16/01/2014

SOCIEDADE, PROGRESSO E OBIDIÊNCIA!


Todos nós fomos ensinados a encarar a educação com seriedade. Disseram-nos que a educação molda e governa as nossas vidas. Disseram-nos que, se trabalharmos arduamente na escola e na universidade, havemos de colher os benefícios mais tarde.

O que nos disseram é verdade! 

Mas não nos disseram, o preço que teríamos de pagar pelos nossos anos de educação. Nunca nos disseram o preço que a sociedade espera cobrar por termos as nossas vidas moldadas e formadas. Dividiram-nos! Estamos divididos em classes, regiões, gerações e grupos. Por essa razão, é que o ministro da Educação Nuno Crato, pretende ou já está a substituir o Ensino Público, por colégios particulares, “enchendo”, não só os cofres desses mesmos estabelecimentos, como de outros empresários. Não lhes serviu o exemplo das universidades privadas, que passavam diplomas a troco de chorudas benesses. Por outro lado, os Hospitais públicos estão – desavergonhadamente – a ser cambiados (trocados) por hospitais privados e casas de saúde, luxuosamente equipadas. É assim. Hoje, os ministros, em vez de governarem, estão a dividir os portugueses para, desta forma, poderem ser os “donos” deste falido País. É por essa razão, que no meio da maior crise de que há memória, o número de milionários (mais de 85) aumentou, sendo que a fortuna conjunta dos 870 que detêm esse estatuto ter crescido, este ano, cerca de 11% que vale 75 mil milhões de euros, quase metade do PIB anual do país. É coisa para nos deixar a todos abismados e preocupados.

O Jornalista e Diretor da TSF Paulo Baldaia, pergunta: “Como é possível que menos de 0,01% da população tenha ficado cerca de oito mil milhões de euros mais rica, enquanto a maioria da população ficou bastante mais pobre? Onde estava o Estado? Onde estavam os senhores e as senhoras que elegemos para governar o País?” É verdade! Nós criámos um mundo e uma sociedade que agora nos controla a nós. Não temos poder sobre o nosso destino. O nosso presente e o nosso futuro, são controlados pela estrutura social que nós inventámos. Uma coisa é certa: a sociedade não está interessada na verdade nem em qualquer compromisso. A sociedade precisa de progresso desenfreado para poder crescer. As instituições da nossa sociedade, têm um apetite insaciável pelo progresso. A política é como a publicidade. Tanto uma como outra, alicerçam-se em promessas que raramente são cumpridas. São concebidas para substituir liberdade por constrangimento. Elas obtêm sucesso, tornando as pessoas infelizes. A publicidade é o símbolo da sociedade moderna. Ambas alimentam tentações falsas, esperanças vãs, infelicidade e desencanto, e inspiram muitas vezes valores baseados no medo, na ganância e na avareza.

Cruz dos Santos 

2013


10/01/2014

JOGO DA LERPA

Quando da chegada dos avilos de Angola, depois de uns copos no Pingo Bar, e como não tínhamos para onde ir á noite, alguns madiés iam para casa do Manuel ali na Rua do Ouro, iam jogar à batota, iam jogar principalmente á lerpa. Uma noite depois de saber que amigos meus lá iam. Fui e pedi autorização para jogar ao jogo e autorizaram.


Comecei logo por ser o Banqueiro, o jogo da lerpa começou-me a correr bem. A certa altura havia muito dinheiro em jogo, vários madiés iam lerpando. Foram dadas cartas para nova jogada, trunfo é Quina de Copas



três avilos disseram que iam ao jogo e depois de porem as respetivas lerpas anteriores na mesa, eu era o quarto a receber cartas e quando as recebi tinha lerpa real.



Mostrei as cartas e disse – amigos tenho lerpa real, quando me preparava para arrecadar o dinheiro, o Manuel que era um dos lerpados, disse-me para não mexer no dinheiro. Disse-me que não tinha nada que mostrar as cartas, devia deixar correr o jogo para outros lerparem. Argumentei que era assim que procedíamos na banda em Luanda, e que com lerpa real não há lerpados.

A maioria deu-me razão principalmente os três primeiros peguei no dinheiro, eram três mil escudos, assim fiz. Ninguém repostou, sabiam que eu tinha razão.

Passado pouco tempo acabou o jogo

No total, nessa primeira vez que joguei á lerpa, em Portugal ganhei quase quatro mil escudos, em mil novecentos e setenta e cinco, era algum dinheiro, dei uns trocos aos Avilos para uns copos. Passados uns dias soube que o Manuel dono da casa tinha sido despedido pois era vendedor de bebidas alcoólicas e quando recebia as faturas dos clientes ficava com o dinheiro e perdia tudo na Batota, acabou-se por não se jogar mais. 


ZÉ ANTUNES

1975

EPISÓDIOS CARICATOS NO DIA DE NATAL!

Foi durante estes dias festivos, que por vezes se registam acontecimentos inéditos, soltos ou isolados, relacionados com uma série de outros factos, nomeadamente daqueles que estão ligados a essa terrível austeridade, a essa crise monumental, onde houve mais de 300 mil reformados com cortes sucessivos nas pensões nos últimos anos.


O episódio que vos vou narrar, ocorreu precisamente o ano passado, a uma semana antes do dia de Natal. Como sabem, há nos Correios uma pessoa especialmente designada para processar a correspondência cujo destino seja ilegível ou fora dos padrões autorizados. Certo dia apareceu uma carta, cujo destinatário aparecia escrito por mão pouco firme, e onde se percebia vagamente a palavra “Deus”. O homem resolveu então abrir e ler a carta. Dizia isso: “Meu querido Deus, tenho 83 anos, sou viúva e vivo com uma pequena pensão mensal que me deixou o meu falecido marido. Ontem, no autocarro, alguém roubou a minha carteira. Tinha lá 100 euros, que era todo o dinheiro que tinha. Para a semana que vem, já é Natal e eu, tinha convidado para jantarem comigo, as duas únicas amigas que me restam. Sem esse dinheiro não me vai ser possível comprar nada para o jantar. Não tenho família e Tu És a minha última esperança...Será que me podes ajudar? Com os melhores cumprimentos, Maria das Dores.

O Funcionário dos Correios, não pôde deixar de se emocionar com o teor da carta e mostrou-a aos restantes colegas. Resolveram então, todos, ajudar a Senhora, tendo cada um oferecido dois ou cinco euros. No final do dia, o homem tinha conseguido juntar 96 euros, que colocou num envelope e os remeteu, de imediato, à pobre Idosa. Após o Natal uma segunda carta chegou, nos mesmos moldes e escrita pela mesma mão. Todos os colaboradores da agência, cheios de curiosidade se juntaram, quando a carta foi aberta. Dizia: “Meu querido Deus, jamais poderei agradecer-Te o que fizeste por mim. Graças à Tua Generosidade pude cozinhar um jantar belíssimo e apreciá-lo na companhia das minhas duas queridas amigas. Tivemos as três, uma maravilhosa ceia de Natal, durante a qual lhes pude contar o teu bonito gesto de amor. Já agora aproveito para Te dizer que apenas recebi 96 euros, ou seja faltavam quatro euros. Devem ter sido aqueles “Sacanas” dos Correios que ficaram com eles...Mas não faz mal!

Bem Hajas e Obrigado Meu Deus!

Cruz dos Santos

2013

LOJA DO MUSSEQUE

Na noite de 10 para 11 de Julho de 74 dão-se os primeiros incidentes violentos em Luanda.
Manuel da Silva, vivia no Bairro Popular nº 1, na rua que ia até ao mercado que existia (praça do Largo) que confrontava com o Bairro da Madame Berman. 

Ele tinha uma pequena mercearia onde vendia variadíssimos artigos tais com Roupas, Panos, candeeiros Petrómax, vendia tudo até as famosas bicicletas, as chamadas (pasteleiras).

Foto do Google

O que ele vendia mais era a cerveja Cuca e Nocal, e vinho que recebia de Portugal mas que era logo acrescentado com água, vendia milho e a farinha de mandioca ( fuba de bombom ).

Aos fins de semana, o nosso amigo Manuel, no seu quintal com um gira-disco daqueles tipo mala, a tampa era a coluna de som, punha a tocar umas merengadas e rebitas e era ver o povo feliz por estar na funguta do Kota Manuel e ele a facturar com a venda de bebidas, tabaco e comida, ele queria era ver o povo feliz e ver o kumbu a entrar na gaveta.

Todos sabiam que ele na balança da mercearia tinha um prato mais pesado, tinha no fundo um disco de chumbo com aproximadamente 200 gramas, o que cada kilo era só 800 gramas do produto pesado.

A vida sorria ao kamba Manuel, e lá ia vivendo com o seu negócio.

Mas na noite de 10 para 11 de Julho de 74 dão-se os primeiros incidentes violentos em Luanda. No musseque Rangel, às primeiras horas da madrugada de 11 de Julho, aparece o corpo de um taxista branco degolado, um grande burburinho, tiros para um lado, tiros para o outro, expulsão violenta dos comerciantes brancos, dos roubos, saques e incêndios dos seus estabelecimentos e casas.

E o kota Manuel da Silva foi apertado por aqueles que lhe queriam mal, principalmente pelo Zé Grande, que se fazia de grande avilo, mas todos sabiam que lhe queria ficar com a loja.

Mandou a mulher para casa do irmão que vivia na Vasco da Gama perto da igreja do Carmo.

Manuel da Silva foi encurralado na Loja, fechou-se a sete chaves, sem alternativa para fugir. A vizinha Maria Josefa, uma mulata toda bonita e boazona que era sua amante, pelas traseiras da loja escondeu-o em sua casa, e á noitinha vestiu o kota Manuel com os seus panos e levou-o vestido de mulher para o Bairro Popular nº 2, onde pediu ajuda a um familiar, que nessa mesma noite o levou para a baixa da cidade de Luanda, para casa do irmão.

No dia seguinte estava a embarcar para a África do Sul.

No ano de 1984 regressou definitivamente a Portugal estando a residir em Almada.


ZÉ ANTUNES

1975



BRAÇO FRACTURADO

As brincadeiras de kandengues muitas vezes fazem mazelas que marcam para toda a vida, foi o que aconteceu ao Fernando.


Depois de uma manhã de aulas na Escola Primária nº 176 no Bairro Popular nº2 em Luanda, ele andava na 3ª classe do Ensino Primário.



Fernando com os seus nove anos era um kandengue, irrequieto, muito activo sempre pronto para as brincadeiras mais arrojadas e perigosas, desde esticar uma corda de árvore em árvore e fazer equilibrismo como vira no circo Monumental que se instalava na D. João II, ou a baloiçar-se de cabeça para baixo só com as pernas agarradas nos troncos das árvores, subia com uma destreza e ligeireza ás árvores, principalmente aos mamoeiros, que como toda a gente sabe a sua copa é bastante frágil, os outros kandengues sempre com medo que ele caísse.

Certa vez depois de uma descarga de areia para uma obra, empoleirou-se na carroceria da camioneta e atirou-se para cima do monte de areia e bateu com o cotovelo numa barra de ferro que servia para desmontar os pneus. 

Foto net

No momento, ainda a quente, não parecia assim tão grave, mas, à medida que arrefecia o seu corpo, as queixas de dores aumentavam e o dia do Fernando acabou no hospital de São Paulo no Bairro Marçal, diagnóstico de braço deslocado, onde o engessaram.

Regressou à escola, dois dias depois, com o braço engessado. Nada que o impedia de estudar e escrever, visto, “sorte” a dele, ter sido no braço esquerdo.

Passados dois meses foi tirar o gesso e o braço ficou atrofiado, não dobrava e não conseguia por a mão no ombro, o Hospital queria-o operar mas meu pai resolveu ir até ao endireita que morava na Rua dos Pombeiros, junto aos correios no Bairro de São Paulo.

Fez-se o tratamento fisioterapêutico para a fratura, que consiste em devolver a mobilidade da articulação afetada após a retirada do gesso.


Foto net

A fisioterapia era realizada diariamente e o objetivo deveria ser o aumento da amplitude dos movimentos da articulação e o ganho de força muscular, o que não aconteceu, ficando o braço até aos dias de hoje com as articulações atrofiadas.

Lá andou em tratamentos e o braço nunca ficou bom.

Ainda hoje ele tem aquele braço com um nervo atrofiado.



ZÉ ANTUNES 

1970

08/01/2014

A ADVERTÊNCIA DO PAPA FRANCISCO….!


-“Os pobres não se manifestam nem vão à televisão”, proferiu Paulo Portas. Ou seja, o vice-primeiro-ministro sugere que os pobres estão satisfeitos com a situação? Que por estarem habituados a serem pobres, embora sofredores, estão resignados a este estado e como tal, com o decorrer do tempo, acabam por se acostumar a viverem da mendicidade e a curvarem-se perante toda esta “alcateia” de “condes” e “condensas”, aceitando a “caridadezinha” recheada de migalhas? Já todos temos conhecimento que em Portugal, os governantes são tiranos e egoístas, que não gostam dos pobrezinhos e fazem crer ao Povo que o empobrecimento é a única alternativa para o reequilíbrio das contas públicas, porque os mais pobres, têm vivido sempre acima das suas possibilidades. Esta subserviência e reverência perante os ricos é, aliás, outro traço atávico do provincianismo “Tuga”, no que ele tem de mais reles e desprezível.

Papa Francisco, lembra o Apóstolo São Tiago ao retomar o “clamor dos oprimidos”: -“Olhai que o salário que não pagastes, aos trabalhadores que ceifaram os vossos campos, está a clamar; e os clamores dos ceifeiros chegaram aos ouvidos do Senhor do Universo”. A advertência de Francisco que se destina aos ouvidos dos príncipes que nos governam, é clara e cristalina como a água! A caridade não é o Estado social, posto em causa, é um exemplo da sociedade civil que desafia e procura suprir a insuficiência ou inércia do poder político. Por isso, o Papa Francisco reza para que “tenhamos mais políticos, que tenham verdadeiramente a peito a sociedade, o Povo, a vida dos pobres. Consequentemente, é indispensável que os governantes e o poder financeiro levantem o olhar e alarguem as suas perspetivas, procurando que haja trabalho digno, amor aos seus semelhantes, instrução e cuidados de saúde para todos os cidadãos”.

FELIZ ANO NOVO DE 2014 A TODOS!
Cruz dos Santos
2013

EUSÉBIO




Eusébio no jogo da Coreia ( 5-3 )

A primeira vez que vi jogar o Eusébio ao vivo foi em Luanda no Estádio dos Coqueiros no dia 11 de Maio de 1969, no dia seguinte, dia 12 de Maio eu comemorei 14 anos.

Nesse ano ainda assisti á derrota do Benfica nos Coqueiros no dia 10 de Agosto de 1969 contra o Sporting resultado final 5-2, a favor dos leões.

Depois já o vi jogar o Eusébio em Lisboa, em 1970 a quando da minha estadia em Lisboa.

Estádio dos Coqueiros estava cheio, eu que era ainda kandengue por intermédio de amigos fui para a sede do Sporting, que ficava num dos topos do Estádio dos Coqueiros, e vi o jogo dai.



O Benfica jogava com o "ASA" um dos melhores clubes de Angola. Era um jogo para a Taça de Portugal (nessa época o campeão angolano jogava para esta Taça)... O Asa era campeão desde a época de 1964/1965 até 1967/1968 ( Quatro títulos seguidos ).

Equipa do Atlético Sport e Aviação

O Asa alinhou 

ASA : 

Carlos ( Gr )

Justino, Inguila, Garrido e Jindungo ( Defesas )

Armindo, Duda, Mateus e Cruz ( Centro Campistas)

Dinis e Juvenal ( Avançados )

Sulentes: Gaspar, Pratas,Valente, Sousa

O Benfica alinhou com a sua equipa habitual

BENFICA:

José Henrique ( G.R. )

Zeca, Humberto Coelho, Jacinto e Adolfo ( Defesas )

José Augusto, Jaime Graça ( Toni ), Coluna e Simões ( Médios )

Eusébio ( Praia ) e Torres (Avançados)

Sei que o primeiro golo foi de Eusébio de canto directo, a bola fez um arco e anichou-se na Baliza do ASA, logo aos 3 minutos depois Eusébio marcaria já na segunda parte aos 52 minuto e 75 minutos, tendo o Praia fechado a contagem aos 89 minutos, resultado final Benfica 4 - Asa 0

No dia 10 de Agosto de 1973 tornei a ver os craques que se deslocaram a Luanda e a Organização do Torneio TAP convidou o América Futebol Clube do Rio de Janeiro, para disputarem um amistoso internacional no Estádio dos Coqueiros, o Benfica perdeu por 1-0 Golo do jogador brasileiro Sérgio Lima.

As equipas alinharam segundo crónica do Jornal “A Bola “

AMÉRICA : 

Vanderlei ( G.R. )

Paulo Mauricio, Alex, Mareco e Álvaro ( Defesas )

António Carlos, ( Luisinho ) Ivo, Mauro e Flecha ( Centro Campistas)

Tadeu e Sérgio Lima ( Avançados )


BENFICA:

José Henrique ( G.R. )

Malta da Silva, Humberto Coelho, Messias e Adolfo(Defesas )

Bastos Lopes ( Barros ), Victor Martins, Toni e Néné 

(Centro Campistas)

Eusébio e Moinhos ( Victor Batista) (Avançados)

Com este resultado a equipa do Rio de Janeiro ganhou o Troféu TAP.

O "king" morreu antes do dia dos "Reis Magos", para ser sepultado no dia a eles dedicado. Assim nasceu mais um Rei, tínhamos o Baltazar, o Belchior e o Gaspar agora mais o Rei Eusébio.

Assinou pelo Beira-Mar em 11 de Novembro de 1978 depois de ter passado pelo futebol americano.

Palavras dele num jogo Beira-Mar/Benfica: "Não vou marcar nenhum golo nem nenhum livre ao meu Benfica", foi o Sousa que depois se transferiu para o Porto e mais tarde para o Sporting que estava encarregue dessas marcações.

Morre o Homem, fica a lenda.

Tinha eu 11 anos e no Mundial de 1966, Angola parou e como não havia televisão , foi a ouvir o jogo relatado por Artur Agostinho, a nossa selecção e naqueles 5-3 à Coreia do Norte (foi no dia 23-07-1966- sábado,), sofri a bom sofrer, 3-0 era derrota para Portugal, até que apareceu o Pantera Negra o nosso Eusébio, e deu a volta ao resultado marcando um Poker ( 4 golos )!

A última vez que falei com o Eusébio, dei-lhe um aperto de mão e desejei-lhe um feliz Natal e as suas melhoras, pois foi com o motorista até ás garagens no seu automóvel, e depois num carrinho de rodas para o camarote, foi no Estádio de Alvalade a quando do Jogo Nacional da Madeira versos Sporting que teve como resultado final uma igualdade a zero golos, jogo realizado no dia 21 de Dezembro de 2013 .


O King


ZÉ ANTUNES

1973