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25/06/2014

SENHORES DIRIGENTES: APOSTEM NO TURISMO!


Vivemos num Estado esmorecido, desalentado, desprovido de alento, sem forças para agir, cansado, esfalfado, sem esperança, um Estado sem graça, sem carisma, sem motivação, sem crença. Parece não bastar às pessoas serem, terem ou fazerem. Além disso, é absolutamente necessário que os outros saibam que eles são, têm e fazem – sob pena de, aparentemente, nada valer a pena. 

É que os políticos gostam de prometer programas impossíveis e absurdos como os da “revitalização do interior” ou da “fixação das populações nas suas regiões de origem”. Pensam que assim conseguem a adesão do eleitor. Deveriam tão-só apostar no Turismo, investindo nessas Aldeias e Vilas destruídas, despovoadas, nesse mundo rural feio, decrépito, sujo e desordenado. 

É que esse mesmo mundo, dá-nos a todos, belíssimas recompensas: Natureza, árvores magníficas, floresta linda, caça, pesca, passeio, repouso e reparação. Devem apostar forte no Turismo, mas com utilidade económica, desde que cuidada. Conhecem-se áreas despovoadas, habitações abandonadas, destruídas com o tempo, que poderiam ser recuperadas e ampliadas. 

Campos ricos para o desenvolvimento da agricultura, com proveito económico para toda a gente, deixados ao abandono, desertos. O descuido e o não aproveitamento são fruto dos homens, sejam eles proprietários, agricultores, autarcas ou governantes. É difícil, mas não é impossível imaginar Portugal com o interior rural ou natural belo e cuidado. Olhemos em volta, de norte a sul. Que sobra de interessante, aproveitado, arranjado e belo em mais de três quartos de território? Uma fração do Gerês.

O Alto Douro. O Douro vale pelo seu vinho. Mas também por si próprio. Pequenas áreas de Trás-os-Montes. Um pouco da serra da Estrela. O montado alentejano, os socalcos durienses e outros. Parte do Alentejo. Quase todos os Açores, com certeza. Enfim, estas e outras, são áreas onde o campo ou é aproveitado e produtivo, mas ainda equilibrado, com locais pacíficos e repousantes, onde os urbanos podem encontrar sossego, afeto, convívio e reparação. Uma função essencial, para o nosso bem-estar e felicidade, oferecida pelos nossos campos e interior (Vilas e Aldeias), desse belíssimo e atraente país!

Cruz dos Santos

2014
 

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