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18/12/2013

E AGORA? VAMOS SAIR DO EURO?


Para resolver todos esses problemas financeiros, que temos, penosamente, vindo a defrontar (austeridade), através de cortes nos salários e reformas, o aumento do desemprego, aumentos nos transportes públicos, na água e na eletricidade, enfim, a todo esse amontoado de divergências, que vieram a criar essa gigantesca crise sem precedentes e a nível internacional, seguida desta recessão económica, que…a saída do Euro seria solução ideal, para pôr fim a toda esta miséria! Será, que se sairmos do Euro e fazermos as desvalorizações competitivas da nova moeda nacional, era a única solução? Ou, colocados perante a crueza da realidade que é o conjunto de exigências de disciplina e rigor decorrentes da integração na moeda única, seria pagarmos as dívidas monstruosas entretanto contraídas? Como? 

Alterando radicalmente o estilo de vida que levamos, baseado num consumo moderado, cortando nas despesas, queimando as “gorduras” escondidas. Pergunto com mais atualidade: aceitar que a Troika nos continue a enfiar o “colete-de-forças” da disciplina do trabalho, do rigor e da poupança? Ou fazermos como certa esquerda propõe, que é o de dizermos, claramente, aos financiadores externos que não vamos pagar o que devemos? E lançar de novo, como pede essa mesma esquerda, uma política de estímulo à economia, acabando com a austeridade e reprogramando um ambicioso plano de investimentos do Estado, saindo do Euro.

Meus Senhores: Se saíssemos do Euro, o dinheiro depositado nos bancos em Portugal, “voava” para o estrangeiro num ápice e, o sistema bancário ia à falência em pouco tempo. Reparem: se disséssemos aos nossos credores internacionais, que íamos escolher uma moeda própria, para a poder desvalorizar logo a seguir e que, por isso, já não podíamos nem sequer queríamos pagar as nossas dívidas, não estaríamos a condenar o País a viver em pobreza humilhante, durante os próximos 40, 50 anos? É claro que muita gente, principalmente os “rendeiros” deste regime, preferiam voltar ao escudo a perder privilégios.

Mas, uma coisa é certa, a maioria seria facilmente enganada com a saída do Euro e, com moeda própria, então, sim, os pobres ficariam muito mais pobres e os ricos mais facilmente se protegeriam. Portanto, e em resumo, o que não se deve fazer: sair do Euro! Devemos pagar as dívidas em euros, para reconquistarmos a confiança dos investidores e fazer tudo, não só para garantir o crescimento económico, mas…como “cortar” nas despesas do Estado, aliviando, deste modo, aqueles que mais sofrem e que mais necessidades têm de sobreviver, a toda esta “criminosa” austeridade.

Cruz dos Santos
2013


 

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