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07/10/2013

O “CANCRO DA MAMA”!


Comovido e, simultaneamente, solidário com toda essas pessoas dotadas de um coração meigo, e que lutam contra o Cancro, Cruz dos Santos redigiu este texto para diversos Jornais, incluindo, como não podia deixar de ser, para o LUANDA TROPICAL.


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Publicou o Diário de Coimbra (-6Out.13), um texto da distinta jornalista Ana Margalho, sob o título: “Onda rosa caminhou contra cancro da mama em Coimbra”, onde fala de uma heroína chamada de Maria Helena Silva, a “mais antiga voluntária do Movimento Vencer e Viver da LPCC (Liga Portuguesa Contra o Cancro), em Coimbra, e, portanto, uma referência para muitas outras mulheres que, nestes 16 anos, conseguiram provar que cancro da mama não é sinal de morte”, cita Ana Margalho, adiantando esta mesma popular plumitiva, que foi uma marcha que “teve um recorde de mais de 600 participantes. “Uma verdadeira onda rosa – a cor das t-shirts” que todas essas gentis e simpatizantes pessoas (“voluntárias e doentes com cancro, mulheres que ultrapassaram a doença e pessoas anónimas”), se juntaram – solidariamente – contra essa luta, essa batalha temível, que é a de vencerem, todos unidos, essa maldita peste mortal.

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Que majestoso quadro foi aquele, onde se vislumbraram gente de todas as idades, de Aveiro, Castelo Branco, Guarda, Leiria, Covilhã e Viseu, ostentando todos um sorriso de apoio e de companheirismo. Tão lindo…Todo aquele grupo de pessoas! Como pode haver, no meio de tanta gente egoísta e de tantos agiotas, Gente tão boa? Pessoas tão lindas interiormente e dotadas de um coração doce, harmonioso e meigo? Ninguém muda o mundo se primeiro não mudar o seu. Os problemas da humanidade, devem ser resolvidos não por um ou mais governantes, mas por uma mudança de mentalidade, uma geração de seres humanos sem fronteiras, que meditem como uma família humana, como pensa a Maria Helena Silva e tantas outras Marias e Mários deste país. Descobrimos, nesta marcha, que uma pessoa verdadeiramente grande, é tão pequena como os demais pequenos, e que é apenas portadora de um superficial verniz democrático. Alguns sectores da imprensa prestam um pecaminoso serviço à humanidade ao promover o culto da celebridade, seja de forma direta ou subliminar. Esquecem o espetáculo alvorecer da ética, produzido pelos anónimos, por aqueles que, sacrificada mente, tudo fazem por amor ao seu semelhante. Estão todos viciados no brilhantismo social. Salvo melhor opinião, julgo que toda esta sociedade está enferma, e um dos sintomas dessa enfermidade é que é raro ela premiar quem mais precisa…Quem somos? Somos todos meninos que entram eufóricos no teatro do tempo e que se silenciam no palco de um túmulo sem saberem quase nada dos mistérios que cercam a existência!


Cruz dos Santos

2013


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