Terminaram as eleições autárquicas, com nomeações e promoções, com vencidos e derrotados, como é óbvio. Foi uma “campanha alegre”, recheada de recados: centenas de SMS (mensagens) distribuídos pelos telemóveis, assim como E-mails; telefonemas, convites, cartazes gigantes, taipais coloridos, ostentado rostos embelezados dos nossos “famosos” (a maioria conhecidos), bem como panfletos e postais abastados de gente de todas as idades, distribuídos pelas caixas de correio, acompanhadas de muitas promessas programadas e outras ofertas ideológicas. Nunca em parte nenhuns como ali, a hipocrisia, a lisonja, a adulação e o afago, foram recebidos com tão curvada paciência e civismo, assim como o desmentido acolhido com tão sentida resignação. Bem hajam!
Estivemos uns dias recheados de delírio da vida pública, sem sabermos ao certo se se tratavam de eleições Autárquicas ou se eram Legislativas, com novos pináculos de ridículo, mas…de muita alegria. “Pobretos, mas…Alegretos”, lá diz o Povo. No meio de todo esse “regabofe”, porém, ainda houve dúvidas sublimes, acompanhadas de discussões relevantes. Por exemplo, essa de se saber se o treinador do Benfica: Jorge de Jesus, vai ser castigado ou não, ou se vai ser multado e qual o valor da coima.
Tem sido uma enorme preocupação para os Benfiquistas. Jesus, não era merecedor de tal injustiça! Quanto às Autárquicas, o prof. Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou na TVI, que: “Passos Coelho, tem sido um dos piores líderes do PSD e que se cumpriu a profecia da sua famosa frase: “Que se lixem as eleições”, pois, na leitura do comentador social-democrata as “eleições estão lixadas”. No entanto, o antigo líder do partido apela: “Ao menos salve-se o País”, senão “lixa-se tudo!” Entretanto Carlos Moreno, Juiz Jubilado do Tribunal de Contas disse que “Tem de se tornar obrigatória, antes de se gastar um tostão dos contribuintes, além do cumprimento das formalidades legais, uma justificação destas despesas”. Ou seja, na opinião desse Sr. Dr. Juiz Carlos Moreno, tem de se pôr o controlo interno a funcionar, porque não há, neste momento, um controlo interno e exaustivo digno desse nome a funcionar em Portugal. Acrescentando: “Os gastos têm de ser feitos de forma racional e explicados de forma compreensível para todos os cidadãos”
É disto que é feito o País. O poder esvai-se…Voam os desmentidos. Fervilham as injúrias. Nos momentos mais serenos é a “graçola” e a troça. E das bancadas, o público assiste, ora indignado ora divertido, ao espetáculo sem igual. Não interessa a origem dos jogadores, mas a sua capacidade de marcar golos!
BANGA NINITO
2013
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