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24/02/2014

PRECISAMOS DE GENTE SÉRIA E COMPETENTE!


Cada vez mais os cidadãos sentem que a política e os políticos não lhes trazem as soluções prometidas e necessárias para promover a sua qualidade de vida, nem a de seus filhos e netos. O Estado português endividou-nos a todos para pagar os prejuízos dos bancos, essas imparidades, que resultaram maioritariamente do tráfico de terrenos, realizado por promotores imobiliários, vereadores de urbanismo e banqueiros. Consequentemente, o país, salvo melhor opinião, precisa urgentemente de capacidade de liderança e de inspiração das suas equipas; de homens competentes, que saibam administrar, com rigor, os dinheiros dos nossos impostos. De gente idónea, com a permanente preocupação pelo equilíbrio entre as ciências exatas, a matemática e todos os outros saberes.

Dotados de Fé, Esperança e a persuasão de que Portugal tem de voltar cada vez mais para a exportação e que terá que apostar forte e sem medo…no Turismo (o nosso petróleo)! De fazer crer a estes Senhores, de que a recuperação da Sociedade Portuguesa, não se consegue apenas com o recurso exaustivo a “cortes” e mais “cortes” e mais austeridade, que querem impor constantemente aos mais pobres. 

Devem “cortar”, isso sim, é nas despesas do Estado. Não se pode permitir é que tudo se mantenha como até aqui. Outro aspeto, que cada um de nós pode dar um contributo individual, é no aumento generalizado da censura social à corrupção. Quando dirigentes políticos mais associados ao fenómeno da corrupção começarem a ser mal recebidos em restaurantes ou marginalizados em ambientes sociais, esse será o momento da viragem. Foi assim em Itália, aquando da operação “Mãos Limpas”, processo judicial que levou à condenação e prisão de alguns dos mais relevantes políticos italianos.

À época, quando políticos chegavam a restaurantes e outros locais públicos, as pessoas arremessavam-lhes pequenas moedas de cêntimos e chamavam-lhes corruptos. 

Era o ambiente social propício a uma mudança de regime que se veio efetivamente a concretizar. Mas também a intervenção (ao nível dos efeitos sociais, económicos e políticos da corrupção) da Justiça, com a consequente punição dos prevaricadores e medidas que permitissem ao Estado português, recuperar os bens que nos têm vindo a ser “roubados” pela via da corrupção.

Só assim, seríamos capazes de “cortar o mal pela raiz”!

Cruz dos Santos

2014

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