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28/02/2013

“RECEITA” PARA ALIVIAR A NOSSA DÍVIDA À TROIKA?



A austeridade que este Governo nos está a impor, diariamente, além de ser demasiada violenta, está a provocar um mal-estar, agitação e um espalhafatoso descrédito, contra todos esses “cortes” e aumentos de impostos, assim como às mordomias (benefícios) concedidas pelo Estado, a altos funcionários. Não basta haver boas intenções, é indispensável haver um escrupuloso cumprimento da lei e um estrito sentido de responsabilidade. Só assim de defenderá o interesse de todos e se cuidará do bem comum com rigor e disciplina. Assim sendo, e como Sua Exa. O Sr. Primeiro-Ministro, diz que está recetivo a sugestões, para o combate a essa crise, aqui vai, uma prescrição, que é assim uma espécie de receita, que servirá - salvo o devido respeito - de alívio a todos os Portugueses desse pesadelo.

Então, se V.Exa. me permitir aqui vai:

-Reduza a 50% o Orçamento da Assembleia da República e poupará, cerca de 43.000.000,00€; depois 50% no Orçamento da Presidência da República, que poupará 7.600.000,00€; Corte as Subvenções Vitalícias aos Políticos deputados e arrecadará 8.000.000,00€; Corte 30% nos vencimentos e outras mordomias dos políticos, seus assessores, secretários e companhia e vai ver que juntará mais 2.000.000.00€; Diminua 50% das subvenções estatais aos partidos políticos. Aí juntará mais 40.000.000,00€. Quanto às centenas de Fundações e aos benefícios fiscais que às mesmas são atribuídas, “corte” aí também e vai ver que irá poupar 500.000.000,00€; Mande reduzir, em média, 1,5 Vereador por cada Câmara e mais 13.000.000,00€ reverterão para os cofres do Estado; Já agora, renegocie, a sério, as famosas “Parcerias Público Privadas” (PPP) e as “rendas energéticas” e poupará também aí 1.500.000.000,00€.

Como vê Sr. Primeiro-Ministro, só aqui, o Governo e o País, encurtaria a despesa em mais de 2 mil e cem milhões de Euros. Diligencie no sentido de ordenar, uma fiscalização à chamada “Economia paralela” e mande instaurar um processo jurídico, afim de enclausurar e hipotecar, os bens de todos aqueles, que se encheram com os dinheiros do “BPN”. Mande reduzir o número de viaturas de luxo do parque do Estado, das Câmaras e de outras entidades oficiais.

“Um dos motivos pelos quais o Estado não consegue reduzir a despesa, é porque não sabe ao certo onde “Cortar” de quantos Organismos existem”. Esta crítica vem do Investigador do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) Dr. João Cantiga Esteves, que fez essa contabilização, acrescentando que: “no total existem” (passo a citar): “cerca de 13.740 entidades que se alimentam do Orçamento do Estado”!



Cruz dos Santos

2013

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