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04/06/2013

“NA VIDA, NUNCA É PRECISO RENDER-NOS”!

 
Nestes últimos dez, doze anos, as palavras mais repetidas entre nós foram “crise”, “receção”, “desânimo”, “desorientação”, “desemprego”. E nós, durante todo este tempo de fraqueza, de medo, de falta de coragem, podemos constatar com amargura, que a natureza humana, bem como a Amizade, são de facto, pérfidas e traidora.
Que neste Mundo a inveja, o egoísmo, e a hipocrisia, desabrocham com fingimento e aleivosia; que a injustiça surge inconfidente e traiçoeiramente, com mais agravo, com mais iniquidade. Que a fraqueza atrai, como um “para-raios”, os piores instintos, para os quais não há nada a fazer. Ninguém pode evitar a má fortuna económica, como ninguém pode evitar a doença.
Mas cada um de nós pode conservar o seu orgulho interior. Ninguém diga, que “desta água não beberei”, porque ninguém sabe o dia d’amanhã. E…”Deus escreve direito, por linhas tortas”. Já lá diz o Povo: “Cá se fazem, cá se pagam”! 

Resistir com força de ânimo e nada de “baixar os braços” é o lema de muitos Heróis! Muitas pessoas souberam combater terríveis diminuições, terríveis percas, temerosas doenças, graças à sua Fé, à sua força de vontade. Souberam levar uma vida ativa e criadora. E até a pobreza económica pode ser combatida tirando apenas de si próprio a força para agir. Aprovando, sorrindo sempre, cheio de Esperanças dum próximo futuro. O Sociólogo Paul Keskhemeti dizia que: “o render-se é um serviço que o vencido faz ao vencedor. Na vida nunca é preciso render-nos”.

As coisas apenas vão bem se nos batermos sem descanso, se nos empenhamos pessoalmente, sem desfalecimentos. Não podemos pensar que os outros façam aquilo que nós não fazemos. Temos que “sacudir” as pessoas, denunciar todos aqueles que vivem à custa do Estado, isto é, à nossa custa, empurrar os mais lentos, até ao ponto em que para elas estar quieto se torne mais cansativo do que agir. Meus Senhores: não teriam sido edificados os estados e os impérios, se não tivesse havido homens ávidos de glória e ambiciosos de saber e de poder. Pensem nisso!


Cruz dos Santos

2013

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