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12/03/2014

EM PORTUGAL, HÁ MUITAS REFORMAS DE LUXO!


A pior pobreza não é material; é a pobreza de alma, a pobreza espiritual! Se a pobreza espiritual não existisse, cada pessoa saberia dividir o seu pão com o próximo, acabando assim com todas as formas de pobreza! O que é preciso não é melhorar a condição dos pobres, mas acabar com ela! Ou seja, saber partilhar o muito que têm, por aqueles que nada têm, principalmente acabar com estas miseráveis reformas de velhice. 

Mas…os direitos humanos essenciais são violados, os apoios do Estado são uma fraude e a reinserção social uma ficção. A pobreza é constante no nosso dia-a-dia. Cada vez mais são aqueles que adotam as ruas como o seu lar. Pessoas como nós, com sonhos, esperanças, desejos e ambições, que por inúmeros motivos não têm possibilidade de os realizar. Velhos, que trabalharam uma vida inteira, a receberem míseras reformas de 160 a 360 euros! Qual a diferença entre Portugal e Suíça? É que na Suíça, ao contrário de Portugal, não há reformas de luxo para evitar a ruína da Segurança Social. Ou seja, aquele Governo fixou, o máximo que um Suíço (todos eles) pode receber de reforma: mil e setecentos euros (1.700 euros). Sobra assim dinheiro para distribuir pelas pensões mais baixas, garantindo uma reforma de velhice digna a todos. Ou seja, com casa, com uma boa alimentação, cuidados de saúde e até algum dinheiro para gastar, em vez de premiar com reformas de milhares de euros, quem já ganhou muito, durante a sua vida. É essa a primeira diferença em relação a Portugal, que aliás é uma regra essencial para proteger o sistema. É que se houvesse reformas ilimitadas, em função do ordenado, reformas de 15 a 20 mil euros, como acontece por cá, é óbvio que o lado financeiro poderia sofrer repercussões terríveis, talvez mesmo, a falência na Segurança Social. 

Outra regra, que existe na Suíça:, é que só há uma reforma para cada pessoa. –“Mas então, “não podem ter uma reforma como militar e como professor?” -Não senhor! Claro que vão examinar a renda, um montante para as necessidades diárias; verem se o beneficiário tem dívidas, pensão de alimentos, etc. O outro aspeto importante, é quem não pôde trabalhar por razões familiares, é recompensado. Nas pessoas que educaram crianças, há bonificações de taxa educativa, que são rendimentos efetivos. Esse é o primeiro elemento que irá permitir calcular a reforma e dar rendimentos a uma pessoa, mesmo que não tenha trabalhado. Outra diferença: as contribuições efetuadas durante o casamento, são divididas pelos cônjuges, antes da atribuição da reforma. Partilham os rendimentos dos dois cônjuges, durante o casamento. –“E em caso de divórcio?” 

Também! Na Suíça, os “PPR” (Planos de Poupança de Reformas), são obrigatórios e constituem um segundo pilar, que aí sim, quem mais descontar, é quem mais vai receber um dia. O importante, é que o Estado garanta o essencial aos Aposentados mais carenciados, evitando a pobreza na velhice. Um País, bem diferente do nosso, onde há homens, mulheres e casais, a usufruírem, mensalmente, verdadeiras e chorudas riquezas, catalogadas de “reformas de velhice”! E…sabem que mais? São os mais revoltados contra esta austeridade!


Cruz dos Santos

2014
 

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