Pior do que os casos em si, que se acumulam uns sobre os outros, é a aparente indiferença com que assistimos a estas injustiças, ligadas ao Serviço Nacional de Saúde (SNS). “Corta o coração”, quando deparamos – diariamente – com os nossos idosos que são transportados sozinhos, para longe de casa, numa urgência e vivem a angústia do preço que têm de pagar para regressar à aldeia. Trata-se de uma falta de dignidade e de respeito pelos nossos idosos, no que concerne ao acesso à saúde. É uma situação de injustiça gritante, flagrante, que é urgente reparar.
Uma ida ao médico, pode levar metade da reforma e há denúncias de pessoas, que não vão à consulta, porque não lhes chega o dinheiro para o transporte e, muito menos para a compra dos medicamentos. Instituições como a Santa Casa da Misericórdia, conhecem bem estas dificuldades entre os utentes do lar de idosos com idades entre os 80 a 90 anos. Há mesmo “situações dramáticas”, sobretudo da população idosa, que “vive daquelas reformas rurais de 200 e poucos euros e que chega a pagar para regressar às suas aldeias 60, 70 ou 80 euros de táxi”.
Os bombeiros “já têm ido em viaturas particulares buscar essas pessoas”, quando estão nos hospitais e se apercebem destes casos, esperam por elas e ainda facilitam o pagamento do transporte nas ambulância da corporação, porque sabem “o drama que vai ser pagar, o que para muitos é metade da reforma”.
É uma vergonha para todos nós Portugueses, essa miséria! Dados do INE, falam em dois milhões de portugueses em risco de pobreza, que comprovam que a classe média foi empurrada para o limiar da pobreza, alargando-se deste modo, o fosso em relação aos mais ricos. “Não há democracia que resista a uma falta de coesão social”, meus Senhores:
Não podemos deixar que o cortejo de aldrabices continue impune. Já não se trata, apenas, da miséria material em que vivemos, da fome que assola milhares de portugueses. É da degradação, da ruína, do abatimento da alma, da destruição do espírito que nos confunde e desorienta. Não podemos, nem devemos admitir que destruam o que ainda resta do decoro, da honradez, da moral e respeitabilidade desta Nobre Nação.
Até onde nos levará o ideário desses governantes, que são áulicos servis?
Uma ida ao médico, pode levar metade da reforma e há denúncias de pessoas, que não vão à consulta, porque não lhes chega o dinheiro para o transporte e, muito menos para a compra dos medicamentos. Instituições como a Santa Casa da Misericórdia, conhecem bem estas dificuldades entre os utentes do lar de idosos com idades entre os 80 a 90 anos. Há mesmo “situações dramáticas”, sobretudo da população idosa, que “vive daquelas reformas rurais de 200 e poucos euros e que chega a pagar para regressar às suas aldeias 60, 70 ou 80 euros de táxi”.
Os bombeiros “já têm ido em viaturas particulares buscar essas pessoas”, quando estão nos hospitais e se apercebem destes casos, esperam por elas e ainda facilitam o pagamento do transporte nas ambulância da corporação, porque sabem “o drama que vai ser pagar, o que para muitos é metade da reforma”.
É uma vergonha para todos nós Portugueses, essa miséria! Dados do INE, falam em dois milhões de portugueses em risco de pobreza, que comprovam que a classe média foi empurrada para o limiar da pobreza, alargando-se deste modo, o fosso em relação aos mais ricos. “Não há democracia que resista a uma falta de coesão social”, meus Senhores:
Não podemos deixar que o cortejo de aldrabices continue impune. Já não se trata, apenas, da miséria material em que vivemos, da fome que assola milhares de portugueses. É da degradação, da ruína, do abatimento da alma, da destruição do espírito que nos confunde e desorienta. Não podemos, nem devemos admitir que destruam o que ainda resta do decoro, da honradez, da moral e respeitabilidade desta Nobre Nação.
Até onde nos levará o ideário desses governantes, que são áulicos servis?
Cruz dos Santos
2014
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