“…São os mordomos do Universo todo / Senhores à força Mandadores sem lei / Enchem as tulhas Bebem vinho novo / Dançam a roda no quintal do rei”…assim cantava Zeca Afonso!
Que homens são estes? Déspotas? Exploradores? Lacaios do FMI? “FMI…não há truque que não lucre ao FMI. / FMI, não há graça que não faça o FMI. / FMI, o Bombástico de plástico para si. / FMI, não há força que reforça o FMI”! “Acordai” soberanos do poder, que o POVO está na rua.
“Passar fome, não é um dever Constitucional”, disse o distinto Prof. Adriano Moreira. “O grande problema é o problema da legitimidade moral, política, e essa só existe se houver uma distribuição tendencialmente equitativa dos sacrifícios”, quem proferiu isso foi Paulo Rangel, o euro deputado do PSD.
Falta de fiscalização, falta de equidade, transparência nas contas, fuga de impostos, falta de auditorias em Empresas, Autarquias, Clubes de futebol, ginásios, e outras investigações sob a Direcção dos nossos Procuradores da República, DCIAP/DIAP, Brigada Especial da Polícia Judiciária, Agentes Especiais do Ministério das Finanças e outras Autoridades. Dou, como exemplo, esta notícia: “O Fisco Britânico, vai inspeccionar cerca de 200 mil contribuintes, cujos bens superem os 1,25 milhões de Euros. O anúncio foi feito, pelo Secretário de Estado do Tesouro do Reino Unido, Danny Alexander. Assim, foi criada uma unidade especial das Finanças britânicas, integrada por 300 Inspectores, que vai estar encarregada de vigiar estreitamente os mais de cerca de 400 mil residentes com propriedades e bens valorizados em mais de 3,12 milhões de Euros. Segundo Danny Alexander, a este número vão juntar outros 200 mil contribuintes para se certificar que pagam todos os impostos correspondentes à sua riqueza”. Ora aqui está meus Senhores, uma medida exemplar, salvo melhor opinião, que o Sr. Primeiro-Ministro deveria de imediato a aplicar, uma vez que há muitos “Lordes” (comendadores, dirigentes e comentadores políticos, desportivos, gestores, autarcas, jogadores de futebol, etc) que amealharam (e ganham) milhões em anos do “Boom Económico”. Consequentemente, era mais do que justo, que agora paguem o que devem ao Estado, para não serem sempre os mesmos a pagarem. Porque é de uma injustiça tremenda, de uma violência jamais registada, que haja grandes accionistas a beneficiarem de isenções e a desviarem o dinheiro para as “Offshores” ou para países de taxas reduzidas, e hajam centenas de milhares de portugueses a sobreviverem com salários de miséria, a sofrerem na carne, “cortes constantes” nos seus parcos recursos financeiros.
Este Executivo, “não tem um programa, tem uma agenda ideológica para cumprir e tudo fará para isso: não governa o País, cuida dos números dos credores”.
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