Uma história gira que recordo, Da garrafa de vinho do porto do Nelo Caroça, mas ainda assim bastante divertida... Penso que terá acontecido no Natal de 72 ou 73... A rapaziada do Largo e das motoretas, já não recordo todos os que faziam parte do grupo... resolveu nesse Natal visitar todas as capelinhas, ou seja a casa de todos os amigos... Então em cada casa que passávamos para dar as Boas Festas, os pais dos ditos amigos, faziam questão que comesse-mos das suas iguarias e bebesse-mos dos seus vinhos... - Resultado lógico... uma ganda bezana...
Assim quando calhou a vez de visitar a casa do Teixeirinha, que ficava lá prás bandas do Palanca, ao subir a "avenida" de terra batida que dava acesso ao dito Bairro, aconteceu apanharmos uma curva, em que "estranhamente" havia "alguma" areia e o tipo da mota da frente espalhou-se ao comprido e, em consequência disso, todos os que vinham atrás se foram espalhando igualmente em cadeia. Na mota do Zé Antunes ia à pendura o Bacalhau que ficou ali deitado a chorar e a dizer “ ai minha mãe que morri “, Resultado... uma risada geral e a festa continuou...
Pra fechar a noite o Zé Avelino resolver gamar a garrafa de Porto que o Nelo Caroça tinha levado para o Largo para partilharmos mais tarde na noite enquanto se realizava a Missa do Galo e "mamou-a" sozinho às escondidas, tendo sido depois atacado por uma crise de tristeza e de choro, confessando-nos que o pai não gostava dele e acabou debruçado na janela da casa dele, a vomitar tudo o que tinha comido e bebido... Cenas dos tempos... da nossa Juventude.
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