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06/01/2013

AS MENSAGENS “urbi et orbi” DO “SANTO PAPA”



Ouvi o “Santo Papa” - no dia 1 de Janeiro 2013 - (Novo Ano), a dizer isso: “Infelizmente, apesar de o mundo ainda estar marcado por focos de tensão e de conflitos causados pelas crescentes desigualdades entre ricos e pobres, pelo prevalecimento de uma mentalidade egoísta e individualista expressa inclusive por um capitalismo financeiro desregulados, bem como por diferentes formas de terrorismo e de criminalidade, tenho a convicção de que as multíplices obras de paz (…) testemunham a inata vocação da humanidade à paz”. Ouvi e vi o “Santo Papa” Bento XVI, na Televisão, em sua mensagem de Natal (2012) “urbi et orbi” (à cidade e ao mundo), a pedir ao “Jesus Menino” (passo a citar): “…Faça crescer as suas virtudes humanas e cristãs, sustente quanto se vêem obrigados a emigrar para longe da própria família e da sua terra, revigore os governantes no seu empenho pelo desenvolvimento e na luta contra a criminalidade…” Pergunto: Será, que as excelências desta Terra, esses “materialistas” famosos do capital, estes ignóbeis corruptos, souberam ouvir e interpretar essas palavras? CRISTO, expressava assim os seus pensamentos numa sociedade, sobre a crise existencial da espécie humana. Ele não impunha as suas ideias, mas expunha-as. Não pressionava ninguém a segui-lo, apenas convidava. Era contra o autoritarismo do pensamento, por isso procurava continuamente abrir as janelas da inteligência das pessoas para que refletissem sobre as suas palavras. CRISTO conhecia as distorções da interpretação, era elegante no seu discurso e aberto quando expunha os seus pensamentos. Jesus combatia a violência com a não-violência. Ele apagava a Ira com a tolerância, restabelecia as relações usando a humildade.

Quando sua “Santidade Bento XVI” disse, que apesar do mundo ainda estar marcado por focos de tensão e de conflitos causados pelas desigualdades entre ricos e pobres, quis fazer um apelo para que cessasse o derramamento de sangue, que se facilitasse o socorro aos prófugos (fugitivos, nómadas, vagabundos) deslocados e se procurasse, através do diálogo, uma solução para todos os conflitos. E tinha razão. O mundo em que vivemos é violento. A televisão transmite programas violentos. A competição profissional é violenta. Em muitas escolas clássicas, onde deveriam reinar o saber e a tolerância, a violência tem sido cultivada. “Violência gera violência”. Spinoza, um dos pais da filosofia moderna, que era judeu, declarou "que Jesus Cristo, era sinónimo de sabedoria e que as sociedades envolvidas em guerras de espadas e guerras de palavras poderiam encontrar nele uma possibilidade de fraternidade". E é precisamente com o apelo de Sua Santidade Bento XVI, que termino: “Paz para o Povo da Síria”; “Paz na Terra onde nasceu o Redentor e aos Israelitas e Palestinianos; Paz para o povo da Síria, profundamente ferido e dividido por um conflito que não poupa sequer os inermes (desarmados, indefesos), ceifando vítimas inocentes; Paz para os países do norte de África, em profunda transição à procura de um novo futuro, nomeadamente o Egipto. Paz para o vasto continente asiático. Que o Rei da Paz pouse o seu olhar também sobre os novos dirigentes da República Popular da China pela alta tarefa que os aguarda. Paz ao Mali e da concórdia à Nigéria onde horrendos atentados terroristas continuam a ceifar vítimas... Paz ao Quénia e que o Redentor proporcione auxílio e conforto aos refugiados do leste da República Democrática do Congo e abençoe os inúmeros fiéis em todo o mundo”.

Foram estas as sábias e santas palavras de BENTO XVI! FELIZ ANO NOVO!

C. S.

2013

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