Vivemos numa época em que, o que se diz ser, é o que conta. Mas precisamos de enfrentar esse ardil e resistir ao argumento capcioso que induz ao erro, ao falatório e ao engano. Empreender um esforço de compreensão, a fim de percebermos o que é importante para a comunidade. Hoje em dia, a conformidade geral de opiniões, a unanimidade, em torno da sua pessoa, sobretudo na Europa, é de molde a provocar “alergia” a quem é sensível a todas as INJUSTIÇAS. Nestes receosos dias de desespero pela crise e pelo nosso futuro, onde tantos incómodos e divergências se acumulam, os malabarismos da mentira política e da ignorância arrogante, pretendem sobrepor-se à mecânica das evidências. No entanto, já toda a gente sabe que a realidade é outra, e que a situação actual não pode manter-se por mais tempo. E os sinais indicam que são insuficientes, ineficazes, os procedimentos e as decisões até agora tomados pelos partidos. Então, o que podemos fazer por nós próprios, tendo em conta que os propósitos políticos em causa pouco ou nada projectam em nosso favor? Devíamos, talvez, aplicar a sabedoria dos nossos erros para recriminar aqueles que nos conduziram à situação em que nos encontramos. Todas estas figuras “decorativas”, chegam ao proscénio (à ribalta), tingidas por fora de impolutos predicados (carácter imaculado), prometendo “salvar a pátria”, através do nosso voto e dos nossos impostos. Sorriem, mas estão cheios de raiva e de ressentimento. Insultam-se, na Assembleia da República, com a baixa linguagem dos eguariços, e “desembainham a larga espada da justiça e da solidariedade”, como se estivessem a cumprir um destino. Entretanto, a aleivosia das generalizações, a farsa da propaganda, atingiu a mais atroz das banalidades e a mais inquietante das incertezas. A impostura e a hipocrisia, andam de mãos dadas. Portanto, nada de novo: privatizações a eito, limitação de direitos, benesses a quem dá emprego aos outros, "cortes" e mais "cortes", enfim, um manancial de iniquidades (desigualdade) e tirania. O fosso entre pobres e ricos aprofundou-se abissalmente. As manipulações de números, as mentiras que têm sido impostas como verdade irretorquíveis, bem como a desenfreada ganância do “mercado” está a pôr em causa o necessário equilíbrio económico mundial. O que pretendem esses Filhos da P….? Meterem-nos medo? Estamos, pois, numa encruzilhada, até que o apego excessivo a formalidades, a ignorância e a informação omitida e dirigida, permitirem uma unívoca concentração de poder, onde as alternativas nos são apresentadas como as únicas construções institucionais:
“Mudar tudo!”
MAS, AFINAL, ESTAVA TUDO MAL? ÉRAMOS TODOS UNS FALHADOS? HAVIAM PROFESSORES, ENFERMEIROS, MÉDICOS, JUÍZES, DIRECTORES, GENERAIS, POLÍCIAS, MILITARES, UNIVERSITÁRIOS INCOMPETENTES? ESQUADRAS, JUNTAS DE FREGUESIA, CENTROS DE SAÚDE A MAIS? MAS....ÉRAMOS TODOS CORRUPTOS E CALOTEIROS? E...ONDE PARAM, OS VERDADEIROS LADRÕES?
MAS...O QUE PRETENDE O FMI E A TROIKA? E A "NAZISTA" ANGEL MERKEL? VENDEREM TODO O NOSSO PATRIMÓNIO HISTÓRICO? ESMAGAR PORTUGAL? ESCRAVIZAR OS PORTUGUESES?
FILHOS DA P….!!!
Ninito
2012
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