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28/05/2013

CORTES SIM! MAS… A COMEÇAR POR CIMA!


Será que a única solução de nos vermos livres da “Troika”, é a “dissolução do Euro”? Mas será, que o atual Sr. Ministro das Finanças, distinto Economista, especializado em parcimónias científicas do manejo do dinheiro (erário público), não veja que a saída desta calamitosa crise da dívida, não se combate com mais endividamento, desemprego, e muito menos com mais “cortes salariais” e “cortes” nos subsídios? E será também, que de entre tantos Peritos, versados em Finanças, não sabem, que cada vez mais, os contribuintes estão atentos ao modo como é gerido ou gasto o dinheiro dos seus impostos? Será, que todos estes distintos Senhores, não vejam, que há uma saída, e que esta saída é-lhes indicada pelos "princípios da boa gestão das verbas", baseada pela orientação imparcial de exame formal das finanças, maior controlo, uma mais eficiente e séria "avaliação dos custos" e benefícios, dos recursos disponíveis e, principalmente em “cortes” nas despesas do Estado?
 
Não eram essas medidas, que se deveriam impor, como tarefa cívica e nacional? Ou é sempre com esta austeridade, imposta constantemente aos mais desfavorecidos, que se consegue reduzir esta polémica dívida? Mas será, que de entre todas estas sumidades em matemática, não haja ninguém, que consiga corrigir ou calcular isso? “Cortes”? Sim senhor!…Mas a começar por cima! São eles que deveriam dar o exemplo. Miguel Torga em 1993, dizia: “…Não posso mais com tanta lição de Economia, tanta megalomania e tão curta visão do que fomos (…) tanta subserviência às mãos de uma Europa sem valores”. 

Meus Senhores, com o devido respeito, mas um Estado moderno exige flexibilidade, transparência, simplificação, responsabilidade, descentralização, menos burocracia, coordenação, respeito pelos contribuintes, pelos seus Reformados, pelos seus Universitários, pelos seus distintos Professores e Cientistas, subsidiariedade, proximidade, avaliação e, acima de tudo, Justiça!
 
 É indispensável haver um cuidadoso, solícito e zeloso cumprimento da lei. Só assim se defenderá o interesse de todos e se cuidará do bem comum com exatidão e regulamentação que garante a satisfação de indivíduos ou instituições. Termino, com uma frase de De Gaulle, que dizia: “Política é uma questão muita séria, para ser deixada para os políticos”!


Cruz dos Santos

2013

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