Sempre tivemos animais em casa e neste tempo o cachorro que tinhamos em casa era o Lassié, depois tivemos o Piloto e o Chucunino ambos de raça Banseji que é um cão pequeno, de pelos curtos, originário da África. É um grande caçador. É muito conhecido por ser o único cão que não late, embora não seja mudo. O Basenji emite sons naturalmente, apenas não late. “É um cão de personalidade forte, muito instintivo e independente, apesar de carinhoso e protetor”. Não é exatamente uma raça obediente, e definitivamente não é fácil de se treinar, apesar de ser um cão muito inteligente.
Certa vez um policia “Cipaio” perguntou pelo nome do animal e foi dizendo os nomes mais usuais que se punham nos cães, eu meio atrevido a todos os nomes que o “cipaio” dizia eu dizia “sei lá se é”, a certa altura ele zangou-se e com cara de poucos amigos perguntou com uma voz de trovão “ como se chama o cão” e eu todo cheio de medo e com a voz muito pouco firm e a balbuciar disse: LASSIÉ que era o nome do cão.
Uma outra vez andava na rua com o Lassié sem trela e os funcionários da câmara Municipal de Luanda ( a trabalhar para o canil ) andavam com uma camioneta o chamado “o carro do cão” com gaiolas a recolher todos os cães vadios e abandonados, pegaram no pobre animal que foi engaiolado numas das ditas gaiolas, e nessa manhã sempre atrás da camioneta para ver se conseguia libertar o cão e para o meu pai não ter que pagar a multa.
Hora do almoço pararam no Bar N`Gola na estrada de Catete na esquina que vai para o Bairro da Terra Nova, pé ante pé subi para a camioneta, enquanto os três funcionários almoçavam, e eu cheio de medo de ser apanhado em flagrante, tirei todas as trancas que fechavam as portas das gaiolas e desatei a fugir numa correria até casa, e os cães todos atrás de mim, só pensava se teria aberto a tranca da gaiola do Lassié, pois não o via. Ofegante cheguei a casa, todo suado, e vi o “Lassié” ao pé de mim, dei uma chuveirada com a mangueira de regar as flores em mim e no cão, e nesse dia já não sai à rua para ir ter com os meus amigos para as habituais brincadeiras com medo de ser reconhecido, a partir dessa ocasião tivemos mais atenção quando vínhamos à rua com o cão.
A quando da nossa vinda a Portugal em 1970, o Lassié foi dado a um amigo de meu pai que trabalhou em Cambambe, ao Sr. Raminhos que morava no Cazenga, Logo ai no primeiro dia o Lassié viu duas galinhas lá no quintal e matou-as à dentada.
Da mesma raça tivemos o Piloto em 1971, que uma certa vez o Augusto, filho do taxista da Rua Vila Viçosa, jogava à bola na rua, e a bola foi cair dentro do nosso quintal, portão fechado o kandengue Guto não vai de modas e sem pensar salta o muro para ir buscar a bola, o Piloto quebra a coleira salta em direcção ao Guto e arranhou-o de alto a baixo, com as unhas das patas dianteiras. Lá fomos ao médico para tratar daqueles ferimentos todos. Mais tarde o cão aparece com sinais de envenenamento acabando por falecer.
Tempos depois tivemos o Chucunino todo castanho que era o mais brincalhão de todos, ficou em Luanda foi entregue ao Pacavira. História dos nossos três cachorros
Basenji significa sertanejo ou nativo, essa é a origem da palavra na língua banto (falada por diversos povos africanos). Na África é usado como farejador e cão de guarda. O Basenji é muito lembrado por ter o hábito de se lamber como forma de banho e não latir como os outros cães, mas sim por emitir um latido agudo e contínuo.É uma das raças que mais preservaram as características de seus antepassados selvagens. Os ancestrais desta raça viveram na época dos antigos egípcios, pois gravuras semelhantes ao Basenji foram encontradas em diversas tumbas de Faraós. Só foram descobertos pelos ocidentais há pouco mais de cem anos na Africa central, onde ainda eram usados como cães de caça em matilha. No início do séc XX chegaram a Europa, onde foram devastados pela cinomose, doença a qual não tinham imunidade natural. Depois foram criados na Grã-Bretanha e em 1941 chegaram aos Eua.
Os Bassenji são alegres, espertos e brincalhões, mas não aceitam com facilidade pessoas estranhas. Não é aconselhável colocá-los com outros cães no mesmo ambiente, pois seu instinto de cão de matilha prevalecerá e o Basenji só ficará satisfeito quando sua liderança for estabelecida.
Altura: Macho: 43cm Fêmea: 40cm
Peso: Macho: 11kg Fêmea: 9,5kg
Funções: Companhia e caça
Grau de atividade: Moderado a alto
Pêlo: Curto, fino e denso
Cor: Preto e branco, vermelho e branco, preto fogo e branco
Nome de origem: Basenji
País de origem: Congo
1969
Uma outra vez andava na rua com o Lassié sem trela e os funcionários da câmara Municipal de Luanda ( a trabalhar para o canil ) andavam com uma camioneta o chamado “o carro do cão” com gaiolas a recolher todos os cães vadios e abandonados, pegaram no pobre animal que foi engaiolado numas das ditas gaiolas, e nessa manhã sempre atrás da camioneta para ver se conseguia libertar o cão e para o meu pai não ter que pagar a multa.
Hora do almoço pararam no Bar N`Gola na estrada de Catete na esquina que vai para o Bairro da Terra Nova, pé ante pé subi para a camioneta, enquanto os três funcionários almoçavam, e eu cheio de medo de ser apanhado em flagrante, tirei todas as trancas que fechavam as portas das gaiolas e desatei a fugir numa correria até casa, e os cães todos atrás de mim, só pensava se teria aberto a tranca da gaiola do Lassié, pois não o via. Ofegante cheguei a casa, todo suado, e vi o “Lassié” ao pé de mim, dei uma chuveirada com a mangueira de regar as flores em mim e no cão, e nesse dia já não sai à rua para ir ter com os meus amigos para as habituais brincadeiras com medo de ser reconhecido, a partir dessa ocasião tivemos mais atenção quando vínhamos à rua com o cão.
A quando da nossa vinda a Portugal em 1970, o Lassié foi dado a um amigo de meu pai que trabalhou em Cambambe, ao Sr. Raminhos que morava no Cazenga, Logo ai no primeiro dia o Lassié viu duas galinhas lá no quintal e matou-as à dentada.
Da mesma raça tivemos o Piloto em 1971, que uma certa vez o Augusto, filho do taxista da Rua Vila Viçosa, jogava à bola na rua, e a bola foi cair dentro do nosso quintal, portão fechado o kandengue Guto não vai de modas e sem pensar salta o muro para ir buscar a bola, o Piloto quebra a coleira salta em direcção ao Guto e arranhou-o de alto a baixo, com as unhas das patas dianteiras. Lá fomos ao médico para tratar daqueles ferimentos todos. Mais tarde o cão aparece com sinais de envenenamento acabando por falecer.
Tempos depois tivemos o Chucunino todo castanho que era o mais brincalhão de todos, ficou em Luanda foi entregue ao Pacavira. História dos nossos três cachorros
Basenji significa sertanejo ou nativo, essa é a origem da palavra na língua banto (falada por diversos povos africanos). Na África é usado como farejador e cão de guarda. O Basenji é muito lembrado por ter o hábito de se lamber como forma de banho e não latir como os outros cães, mas sim por emitir um latido agudo e contínuo.É uma das raças que mais preservaram as características de seus antepassados selvagens. Os ancestrais desta raça viveram na época dos antigos egípcios, pois gravuras semelhantes ao Basenji foram encontradas em diversas tumbas de Faraós. Só foram descobertos pelos ocidentais há pouco mais de cem anos na Africa central, onde ainda eram usados como cães de caça em matilha. No início do séc XX chegaram a Europa, onde foram devastados pela cinomose, doença a qual não tinham imunidade natural. Depois foram criados na Grã-Bretanha e em 1941 chegaram aos Eua.
Os Bassenji são alegres, espertos e brincalhões, mas não aceitam com facilidade pessoas estranhas. Não é aconselhável colocá-los com outros cães no mesmo ambiente, pois seu instinto de cão de matilha prevalecerá e o Basenji só ficará satisfeito quando sua liderança for estabelecida.
Altura: Macho: 43cm Fêmea: 40cm
Peso: Macho: 11kg Fêmea: 9,5kg
Funções: Companhia e caça
Grau de atividade: Moderado a alto
Pêlo: Curto, fino e denso
Cor: Preto e branco, vermelho e branco, preto fogo e branco
Nome de origem: Basenji
País de origem: Congo
1969
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