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31/05/2012

MOTOCROSS

Foi a década de 1970 que marcou a crescente popularidade do desporto em nivel global. O desporto que começou como um evento de corridas de diversão chanado " Scrambles" tinha conquistado estatura internacional.

A década de 1970 testemunhou mais alterações na forma como o motocross surgiu como desporto popular entre todos os entusiastas do motociclismo em vários paizes do mundo. Isto incluiu regras de jogo passando por mudanças, pesos mínimos para motocicletas foram introduzidos, como eram duas baterias, pontos a contar para o Campeonato do Mundial de Motocross, em vez de apenas um anteriormente.

As Competições de motocross são geralmente realizadas em pistas fechadas com distâncias que podem chegar a 1,5 km, essas pistas incorporam características naturais do terreno com quantidades variadas de saltos, costelas (aequência de lombadas e pequenos morros) e curvas. No Supercross a distância dos saltos é maior que as de pista de motocross.

As corridas de motocross ocorrem tradicionalmente em terreno molhado. As provas são divididas em varias categorias, onde grosseiramente podemos dizer que são amadores e profissionais, nas provas realizadas pelos profissionais as baterias podem durar ate 20 minutos, nas baterias amadoras 10 minutos. A sinalização em uma prova de motocross ocorre geralmente por placas ou bandeiras, cada cor de bandeira tem um significado:

Bandeira xadrez (ou quadriculada): Fim de prova;

Bandeira amarela: Perigo logo a frente. Proibido ultrapassar. Reduza a velocidade;

Bandeira listrada em amarelo e vermelho: Proibido ultrapassar e saltar. Reduza a velocidade. Acidente particularmente grave;

Bandeira azul: Dê passagem (o retardatário) a uma moto mais veloz que quer ultrapassar;

Bandeira verde: Pista livre para iniciar processo de largada;

Bandeira vermelha: Corrida paralisada devido a problemas meteorológicos ou acidentes particularmente graves impossibilitando a continuação da corrida;

Bandeira preta: Desclassificação do piloto ao qual foi indicada;

Bandeira branca com cruz vermelha: Equipe medica na pista;

Placa Stop and Go: Será indicado na placa o numeral e o tempo de penalização em segundos do piloto a ser cumprido no pit-lane.


 

As corridas de motocross são ricas em imagens, o esforço dos pilotos em ultrapassar seus limites e de suas motos, em cada curva aumentando a velocidade e em cada salto adquirindo mais altura, faz desse desporto uma imã para quem assiste e não deseja perder uma imagem.

O desporto tem evoluído muito na década de 1990, recentemente mesmo ainda sendo um desporto de alto custo, mas as facilidades que vem se encontrando recentemente para aquisição de motos e pistas para treinamento. As motos de entrada para o desporto, que inicialmente as crianças iniciam acima de sete anos de idade, são as motos 50cc.

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A experiência cativou-me e como tinha como refererências da Malta das Motas principalmente do Mabeco, Marito, Russo da Garelli, Nandito, Zé Ideias, Stop, Carlos Magalhães, Tony Sanguito, Carlos Aniceto, Zeca Mulato, Cesar Peixe, mais tarde quem corria com a minha mota era o Zé Tó. Desses tempos lembro ainda o Gaspar que me afinava as motas e que íamos para a recta da casa dos rapazes fazer velocidade de ponta e na Lagoa do Roldão o motocross.
De todos os motocrosses que participei tenho grata recordação de um que fui fazer ao Cacuaco em Dezembro de 1973 e que fiquei em 3ª lugar.
Doutro em que estava a correr bem e até ia em primeiro a poucas voltas do fim, a corrente partiu-se foi no Cazenga  e ai acabou-se a minha futura glória.
                Motocrosse do  Palanca  Agosto de 1972  
A última vez que corri foi já no ano de 1974 na Lagoa do Roldão com parceria com o Zé Tó que ficamos em 5º Lugar, mas ai o meu pai tirou-me a mota, pois foram-lhe dizer que andava a meter óleo de risson no depósito da gasolina.  
Assisti ao grande prémio internacional de Luanda nas Barrocas do Miramar em que o Stop deu  espetáculo com uma 250cc perante os Belgas e Congoleses com altas motas de cilindrada até 500 cc.
Foi com bastante pesar que nos anos 80 faleceu o miúdo Abel que morava ali no Jardim Constantino, era um promissor corredor e alinhava sempre com os mais velhos, mas ele não conseguiu vencer  a selva de Lisboa.
Zé Antunes
1973


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