A economia portuguesa vive, há mais de dez anos, momentos dramáticos, face aos muitos riscos que está exposta. Até quando, é que deixamos de depender da “Troika”? Ou seja, do afluxo dos “fundos internacionais” (externos), para satisfazermos as nossas “necessidades básicas”, como seja, o pagamento de salários da função pública e pensões? O impacto sente-se em toda a sociedade e todos temos casos dramáticos (uns mais que outros), porque todos, infelizmente, sentimos o peso desta “eterna” e maldita austeridade. E enquanto o país atrofia por causa das dívidas e da corrupção– uma vez que esta constitui a principal causa da crise em que nos sitiaram –os corruptos continuam impunes.
Portugal obteve, nesta década, o vergonhoso título de campeão mundial do aumento da corrupção. “Oitenta e três por cento dos cidadãos, acha que a corrupção aumentou nos últimos três anos e aponta como entidades mais corruptas o Parlamento e os partidos, justamente aquelas cuja missão deveria ser a de lutar contra o flagelo”. E é nestes “escombros” de suspeição, que a Justiça deve investigar e, com a competência que se lhe exige, perseguir os corruptores, para que o Estado recupere uma parte significativa do que estes “cavalheiros” roubaram aos portugueses. Como? Confiscando-lhes as fortunas, bem como as grandes “mansões” e luxuosas vivendas, automóveis “top-gama”, de grande cilindrada e outros bens.
Meus Senhores: estamos cada vez mais apreendidos por penhora. Não nos resta outra alternativa, senão pormos ideias criativas a funcionar, que nos forneçam, enfim, lucros financeiros, para pudermos amortizar os “pesados” juros que estes “amigos”(?) do FMI e do Banco Mundial Europeu, nos tem vindo a cobrar. Assim, se me permitem, aqui deixo algumas sugestões, para a “Salvação Nacional”: -o Parlamento poderia vender patrocínios.
Meus Senhores: estamos cada vez mais apreendidos por penhora. Não nos resta outra alternativa, senão pormos ideias criativas a funcionar, que nos forneçam, enfim, lucros financeiros, para pudermos amortizar os “pesados” juros que estes “amigos”(?) do FMI e do Banco Mundial Europeu, nos tem vindo a cobrar. Assim, se me permitem, aqui deixo algumas sugestões, para a “Salvação Nacional”: -o Parlamento poderia vender patrocínios.
O Governo também. Vender-se-iam sessões parlamentares, uma a uma, segundo os temas em debate. Assim como reuniões do Conselho de Ministros; as dezenas de convites de acordo, com o Sr. Presidente da República, incluindo “moções de censura”, ameaças de saídas “irrevogáveis” e outras “criancices” análogas ao “Big Brother”! E, num sistema de Justiça tão carente de meios, os julgamentos em folhetins ou episódios. Cada Juiz venderia exclusivos às televisões, podendo alargar-se, conforme os crimes, a outros sectores. Missas, enterros, casamentos e exames universitários, seriam igualmente apresentados, na RTP1, SIC, TVI, assim como no canal “CM”, em horários e dias alternados. E nem esqueceríamos as Polícias e as Forças Armadas. Sim! Porque “em tempo de guerra, não se limpam armas”!
Já pensaram, no impacto que teriam os tanques e os helicópteros a passearem-se por Cabo Verde, por Angola, Kosovo, Grécia e pela Bósnia, anunciando marcas e negócios, como: sardinhas em conserva e os populares “pastéis de nata”? Bem como telemóveis, sabonetes, baterias e vinho verde? Como nas corridas de automóvel, os próprios soldados inscreveriam, nas costas dos uniformes, mensagens publicitárias de “venda e compra Ouro” e dos “shampoos” para cabelos espigados. E que tal, colocarmos os submarinos junto à costa, para viagens – submersas – turísticas? Vocês não acham, que se trata de um “Alto potencial de negócios”, com benefício para todos nós? Basta, para isso, reduzir ainda mais, os padrões da honra.
Cruz dos Santos
2013
Cruz dos Santos
2013
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