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18/09/2013

IDÉIAS ÚTEIS PARA A "SALVAÇÃO NACIONAL"!


A economia portuguesa vive, há mais de dez anos, momentos dramáticos, face aos muitos riscos que está exposta. Até quando, é que deixamos de depender da “Troika”? Ou seja, do afluxo dos “fundos internacionais” (externos), para satisfazermos as nossas “necessidades básicas”, como seja, o pagamento de salários da função pública e pensões?
 
O impacto sente-se em toda a sociedade e todos temos casos dramáticos (uns mais que outros), porque todos, infelizmente, sentimos o peso desta “eterna” e maldita austeridade. E enquanto o país atrofia por causa das dívidas e da corrupção– uma vez que esta constitui a principal causa da crise em que nos sitiaram –os corruptos continuam impunes. Portugal obteve, nesta década, o vergonhoso título de campeão mundial do aumento da corrupção.
 
“Oitenta e três por cento dos cidadãos, acha que a corrupção aumentou nos últimos três anos e aponta como entidades mais corruptas o Parlamento e os partidos, justamente aquelas cuja missão deveria ser a de lutar contra o flagelo”. E é nestes “escombros” de suspeição, que a Justiça deve investigar e, com a competência que se lhe exige, perseguir os corruptores, para que o Estado recupere uma parte significativa do que estes “cavalheiros” roubaram aos portugueses. Como? Confiscando-lhes as fortunas, bem como as grandes “mansões” e luxuosas vivendas, automóveis “top-gama”, de grande cilindrada e outros bens. 

Meus Senhores: estamos cada vez mais apreendidos por penhora. Não nos resta outra alternativa, senão pormos ideias criativas a funcionar, que nos forneçam, enfim, lucros financeiros, para pudermos amortizar os “pesados” juros que estes “amigos”(?) do FMI e do Banco Mundial Europeu, nos tem vindo a cobrar.
 
Assim, se me permitem, aqui deixo algumas sugestões, para a “Salvação Nacional”: -o Parlamento poderia vender patrocínios. O Governo também. Vender-se-iam sessões parlamentares, uma a uma, segundo os temas em debate. Assim como reuniões do Conselho de Ministros; as dezenas de convites de acordo, com o Sr. Presidente da República, incluindo “moções de censura”, ameaças de saídas “irrevogáveis” e outras “criancices” análogas ao “Big Brother”! E, num sistema de Justiça tão carente de meios, os julgamentos em folhetins ou episódios. Cada Juiz venderia exclusivos às televisões, podendo alargar-se, conforme os crimes, a outros sectores. Missas, enterros, casamentos e exames universitários, seriam igualmente apresentados, na RTP1, SIC, TVI, assim como no canal “CM”, em horários e dias alternados. E nem esqueceríamos as Polícias e as Forças Armadas. Sim! Porque “em tempo de guerra, não se limpam armas”!
 
 Já pensaram, no impacto que teriam os tanques e os helicópteros a passearem-se por Cabo Verde, por Angola, Kosovo, Grécia e pela Bósnia, anunciando marcas e negócios, como: sardinhas em conserva e os populares “pastéis de nata”? Bem como telemóveis, sabonetes, baterias e vinho verde? Como nas corridas de automóvel, os próprios soldados inscreveriam, nas costas dos uniformes, mensagens publicitárias de “venda e compra Ouro” e dos “shampoos” para cabelos espigados. E que tal, colocarmos os submarinos junto à costa, para viagens – submersas – turísticas? Vocês não acham, que se trata de um “Alto potencial de negócios”, com benefício para todos nós?
 
Basta, para isso, reduzir ainda mais, os padrões da honra.
 Banga Ninito

2013

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