TuneList - Make your site Live

30/09/2013

“UNAMO-NOS PARA CORRER COM ESTA CORJA…”!


O Estado Português chegou à falência, apenas porque sucessivos governos andaram a favorecer amigos, delapidaram o dinheiro dos nossos impostos e transformaram a política numa “mega central de negócios”. Andou a gastar acima das nossas possibilidades.
 
Não é preciso ser-se economista, para verificarmos ou analisarmos, que com essa austera e inacreditável “austeridade”, o Estado não resolve os problemas financeiros do país. Leva, isso sim, todos os portugueses a revoltarem-se indignados, por toda esta falta de respeito e de sem vergonha! Por outro lado, todos os Portugueses, deveriam ter conhecimento da “fatura”. Ou seja, saber quanto deve o país, a quem e porquê.
 
Hoje em dia, é cada vez mais claro, que não estamos sequer a conseguir atingir uma “trajetória” decrescente do crescimento da dívida, quanto mais pagá-la! A manutenção do Estado social e os direitos económicos, sociais e democráticos dos cidadãos, não podem ser posto em causa, ao mesmo tempo que se salvaguardam todos os interesses dos credores. Reforma fiscal europeia para dar às finanças públicas uma base sustentável, que crie um sistema fortemente progressivo, em que os ricos e os lucros das grandes empresas paguem efetivamente mais impostos do que os que menos têm e cuja harmonização, entre os países de UE, evite a competição e o “dumping fiscal”.



Senhores Governantes, Portugal está deprimido, acabrunhado, sem esperanças….Desacreditado! Já esgotou a paciência indignado, revoltado! E com razão! É que a dívida pública, não cessa de crescer e já toda a gente sabe que ela deixou de ser pagável – e muito menos, com os atuais juros. Parece eterna! E, como é possível pagar, se o desemprego “explodiu” para valores vergonhosos e desumanos. Meus Senhores: a economia “caiu a pique”, as falências continuam, o crédito malparado atingiu valores astronómicos. Assim como a construção, que está parada! Já somos o País mais desigual da Zona Euro.
 
Dizia o primeiro ministro em 2011: “O empobrecimento é a única alternativa para o reequilíbrio das contas públicas, porque temos vivido acima das nossas possibilidades”. Mas, o mesmo dirigente, muito recentemente- dava a volta ao texto - alegando que “nenhum político quereria tal destino para o seu povo”. 

Falta-nos grandeza, personalidade, coerência (carácter) e princípios. Mas estes elementos distintos, esta autenticidade ligada à formação moral – marca de teor espiritual contida na alma lusitana – só se adquirem com educação e cultura. E isso, meus Senhores, também já faz parte do passado. Termino, com as palavras do distinto e célebre Maestro Miguel Graça Moura, inseridas na crónica publicada no Diário de Notícias (24 set.2013), sob o título: “O que é que ainda falta para a revolta geral”, que diz (passo a citar): “…Unamo-nos para correr com esta corja de fanáticos incompetentes e insensíveis à miséria em que lançaram o nosso país. Se os deixamos mais dois anos à solta, não restará dele senão ruínas”.



Cruz dos Santos
2013 

Sem comentários:

Enviar um comentário