No fim de semana de 06 e 07 de Setembro de 2013, recebi um convite para ir assistir a um concerto no hipódromo de Cascais, espetáculo promovido pela rádio M80 e por ERB Remember Cascais.
“Mais do que um festival de música, é um festival de memórias”, refere a organização. Num evento com "Remember" como nome do meio, qual é a recordação em causa? Dicas: Roger Hodgson, José Cid, Level 42, The Waterboys, GNR, Opus... Exato: está tudo a postos para mais uma viagem aos anos 80.
No cartaz constava para atuarem na 6ª feira, dia 06 de Setembro, primeiro dia foi agendado, a abrir a banda de José Cid. José Cid foi, de facto, um dos músicos que mais marcou o crescimento do rock em Portugal, do Quarteto 1111 ao percurso a solo. E é dos poucos artistas que se pode gabar de ter sido redescoberto por toda uma nova geração e de ter reconquistado o carinho do público.
De Inglaterra chegam também os Level 42, autores desse êxito chamado "Lessons in love". O tema fazia parte do álbum “Running in the Family”, cujo 25.º aniversário foi assinalado em 2012 com uma reedição especial e com uma digressão.
E a estrela num concerto-prenda para os fãs dos Supertramp: apresenta-se Roger Hodgson, o vocalista original. "Give a little bit", "Dreamer" e "Breakfast in America" foram alguns dos êxitos celebrizados na sua voz e saídos da sua pena, desde que co-fundou o grupo britânico, em 1969, até que o deixou para se dedicar à família e enveredar por uma carreira a solo. Esta arrancou com "In the Eye of the Storm", em 1984, e registou um sucesso assinalável, embora incomparável ao da banda de rock progressivo. O percurso de Hodgson viria a ser marcado, em 1987, por aquele que é um dos maiores pesadelos de qualquer músico: dois pulsos partidos. O acidente deixou o cantor e multi-instrumentista fora de combate durante anos. Mas, mesmo desenganado pelos médicos, viria a recuperar, voltando ao estúdio e aos palcos.
E a estrela num concerto-prenda para os fãs dos Supertramp: apresenta-se Roger Hodgson, o vocalista original. "Give a little bit", "Dreamer" e "Breakfast in America" foram alguns dos êxitos celebrizados na sua voz e saídos da sua pena, desde que co-fundou o grupo britânico, em 1969, até que o deixou para se dedicar à família e enveredar por uma carreira a solo. Esta arrancou com "In the Eye of the Storm", em 1984, e registou um sucesso assinalável, embora incomparável ao da banda de rock progressivo. O percurso de Hodgson viria a ser marcado, em 1987, por aquele que é um dos maiores pesadelos de qualquer músico: dois pulsos partidos. O acidente deixou o cantor e multi-instrumentista fora de combate durante anos. Mas, mesmo desenganado pelos médicos, viria a recuperar, voltando ao estúdio e aos palcos.
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Sábado dia 07 de Setembro atuaram os grupos G.N.R. os Waterboys e os austríacos Opus
Na mesma altura dos Waterboys, nasciam em Portugal os GNR, que andam a celebrar precisamente 30 anos de carreira. No espetáculo "Efetivamente", pegam em temas como "Efetivamente", "Videomaria", "Dunas" ou "Asas" e dão-lhes outra roupagem. Perspetiva-se uma rara e saborosa viagem ao percurso do Grupo Novo Rock, conduzida por um Rui Reininho em excelente forma vocal e devidamente artilhado com o tom irónico, bem-humorado e algo desconcertante do seu discurso e lírica. Se os GNR cantam sobre "fugir da própria vida" (ver letra de "Sangue oculto"),
Waterboys. A banda nasceu no início dos anos 80, por iniciativa do cantor e compositor escocês Mike Scott, que assinou um dos grandes hinos do rock alternativo britânico, "The whole of the Moon". E esta canção é apenas a ponta mais visível da aclamada folk dos Waterboys, cuja discografia tem sido alvo de (re)descoberta. A recente autobiografia de Scott, “Adventures of a Waterboy” também tem ajudado.
os austríacos Opus são mais claros na sua filosofia. "Live is life" foi o single que os projetou para a fama mundial no Verão de 1985 e que continua a fazer eco ainda hoje como o grande pico da sua carreira.
ZÉ ANTUNES
2013
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