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10/09/2013

OS POLITICOS ESCONDEM A VERDADE COM ESTRANGEIRISMOS!




Os nossos políticos portugueses, ultimamente nos seus discursos defensivos, utilizam expressões em língua estrangeira, os chamados “estrangeirismos”, que além de dificultar não só a comunicação, também bloqueiam a interpretação desses mesmos discursos, deixando a maioria do povo cética e, simultaneamente, pasmada! Mas também há termos técnicos que não têm ainda uma tradução feita ou realizada para a nossa língua e que por serem específicos de uma determinada área (como a política) são usados pelos profissionais que a dominam. É que eles gostam de falar bonito e de “baralhar” o “Zé-Povinho”, como forma de exibicionismo e de esconder a verdade, nesta imensa floresta de epítetos, vocábulos, ditos conceituosos e prolóquios, cujo significado não se pode deduzir pelo simples e vulgar significado, independente dos termos, que constituem a frase. A interpretação à letra, levar-nos-ia a caminhos errados ou até mesmo ao vácuo. Estrangeirismos indiscriminados, que mais não são palavras importadas diretamente do léxico estrangeiraram, para exprimir noções que pela primeira vez surgem na cultura portuguesa ou para designar o nome de objetos. Tradicionalmente, temos chamado anglicismos às palavras de origem inglesa e galicismos às palavras de origem francesa. Certas palavras são aportuguesadas fonológica e graficamente (chapéu, sutiã) enquanto outras conservam-se nas suas formas originais (laser, catering). Essas mesmas “Estrangeirices”, são introduzidas na Língua Portuguesa através de fatores históricos, socioculturais, políticos, avanços tecnológicos, relações comerciais ou, simplesmente, por modismos. Assim, temos atualmente o uso indiscriminado de algumas delas, como por exemplo os“Briefings”, os “Swaps”, as “SCUTs”, as “off-swores” e tantas outras. Deste modo, os políticos quando confrontados com questões que lhes causam incómodo, refugiam-se no uso exacerbado de palavras a cujo significado não acede, de imediato, grande parte da população - que ainda os ouve - dando azo ao multiplicar de dúvidas que conduzem a mais e maiores incertezas que vão esboroando a esperança dos portugueses.


C. dos Santos

2013

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