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24/03/2013

DEPOIS DO ADEUS 10 - 11


11º EPISÓDIO - O PÃO QUE O DIABO AMASSOU"



24 - 25 e 26 de Outubro de 1975
Todas as manhãs, Álvaro sai vestido com o fato de macaco fingindo que vai trabalhar para que Maria do Carmo não perceba que foi despedido, mas sente-se mal por estar a enganar a mulher. Este desabafa com Teresa, que aproveita o momento para se aproximar mais do amigo que há muito deixou de ver apenas como tal.
A mentira só se desfaz
quando Maria do Carmo insiste para ficarem com o carro que veio de Angola e Álvaro insiste em vendê-lo. Álvaro é obrigado a contar a verdade, deixando Maria do Carmo de rastos por este lhe ter mentido. A mulher ainda fica pior ao aperceber-se que Teresa já sabia.
Daniel continua sem trabalho e ocupa a casa de umas pessoas que foram para o Brasil. A relação com Joana não corre bem e Daniel chega ao ponto de agredir a mulher.
Álvaro, Teresa, Daniel e Joana participam na manifestação dos retornados, que acaba em confronto com a polícia militar quando os manifestantes tomam de assalto a casa de Angola. Daniel é preso.
Luísa descobre que está grávida de Gonçalo e, sem dizer nada ao ex-namorado, pede ajuda à mãe para abortar. Porém, o aborto clandestino corre mal e, no regresso a casa, Luísa sofre uma hemorragia. Apesar do receio de ser presa, Luísa é obrigada a ir ao hospital. O pai e o irmão ficam a saber o que se passou, e Pedro vai ter com Gonçalo e acaba por agredi-lo.


 

10º EPISÓDIO "REMAR CONTRA A MARÉ" 
 

 10 e 11 de outubro de 1975

Gonçalo acaba a relação com Luísa. Furiosa por ter perdido o namorado para a prima, Luísa vai a casa de Ana insultá-la.

Natália vai levar o jantar ao marido à fábrica e por pouco que não o apanha com Rosário, a amante, que se vê obrigada a esconder-se e a passar a noite no escritório.

Pedro e Jorge querem
vingar a morte do camarada Alexandrino de Sousa, do MRPP, que morreu afogado na sequência de um confr
onto contra um grupo da UDP, no Terreiro do Paço. À saída do café de Artur, eles encontram um grupo da UDP e, depois de várias provocações, confrontam-se fisicamente. Gonçalo vai ajudá-los mas, mais tarde, acaba por dizer que está farto do MRPP e do culto a Arnaldo de Matos. Jorge e Pedro veem no namoro com Ana o fundamento para a traição do amigo e não lhe perdoam.

Para agradar a Álvaro, Maria do Carmo e Natália decidem enterrar o machado de guerra. Não ficam amigas mas, pelo menos, comprometem-se a não se agredirem verbalmente. O que Natália ainda não sabe é que a sobrinha Ana “ficou” com o namorado da filha Luísa.

Álvaro perde o emprego na fábrica. Depois de ter convencido um cliente a avançar com o dinheiro para comprarem matéria-prima para fazer uns atrelados, os trabalhadores decidem dá-los a uma cooperativa, em troca de arroz e para o bem da reforma agrária. Álvaro opõe-se e é expulso da fábrica pelos colegas. Agora precisa de coragem para contar à mulher o que se passa.

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