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03/03/2013

DEPOIS DO ADEUS 7 - 8 - 9


 1, 2 e 3 de setembro de 1975

Os retornados fecham os portões do Banco de Angola para exigir o seu dinheiro. Cansados das longas filas e de não obterem uma resposta quando pedem o dinheiro de volta, os retornados revoltam-se. Daniel, Álvaro, Teresa e Joana também estão no banco quando a revolta começa, o que deixa Maria do Carmo e a filha muito preocupadas. No entanto, Álvaro, com medo de faltar ao trabalho, e Teresa, com receio da confusão, acabam por sair. A ocupação dura dois dias sem que o Governo, entretanto liderado por Pinheiro de Azevedo, responda às reivindicações.
João faz 14 anos e a família, perante todas as dificuldades que atravessa, pensa em uma forma de o compensar. Aos poucos tudo se compõe. Afonso oferece a Ana a coleção de livros de banda desenhada do Major Alvega para ela dar ao irmão. Maria do Carmo pede ajuda a Cidália e esta oferece-se para fazer a festa surpresa no café. Álvaro conserta uma velha bicicleta que estava na fábrica para dar ao filho, e o seu colega Costa ainda lhe arranja bilhetes para ir à feira popular com toda a família.
Joaquim encontra-se com a amante Rosário na fábrica. Natália atribui as ausências constantes do marido ao trabalho.



19, 20, 21 de setembro de 1975

 Álvaro recebe a informação de que os caixotes com os seus bens chegaram. O que poderia ser um momento de felicidade e alívio depois de tanta desgraça transforma-se em desespero. Quando a família chega ao porto depara-se com os caixotes partidos e tudo o que continham roubado.
No entanto, nem tudo vai correr mal. Maria do Carmo consegue aquilo que mais desejava: uma casa. Um casal amigo de Cidália regressa à terra e, para evitar que a sua casa seja ocupada, aceita que a família de Maria do Carmo fique lá sem pagar renda, apenas para cuidar e mostrar que a casa tem gente. Inicialmente, Álvaro desconfia, mas depois acaba por ceder. A família pode finalmente pensar em reconstruir a sua vida.
Pelo caminho, há ainda mais uma adversidade. Álvaro pede as guias de toda a família a Sílvio, o dono da pensão, mas este inventa uma desculpa para não as dar. Álvaro desconfia e insiste, ao ponto de passar o balcão e começar à procura das guias. Nesse momento, ele percebe que Sílvio anda a falsificar guias para receber mais dinheiro do IARN.
Joaquim chega novamente tarde a casa. Desta vez, Natália liga para a fábrica e confronta-o com o facto de ele não estar lá. Contudo, Joaquim inventa uma desculpa, deixando a mulher desconfiada.


EPISÓDIO 9 - " A ferro e fogo "

 25 a 29 de setembro de 1975

 A manifestação contra a execução de quatro bascos pelo regime de Franco, em frente à embaixada de Espanha, em Lisboa, fica fora de controlo e Ana perde-se dos amigos. Ao ouvir as notícias na rádio, Gonçalo fica inquieto e parte à procura de Ana. Este acaba por encontrá-la e levá-la a casa.
Álvaro não para de culpar Maria do Carmo por ter deixado a filha ir à manifestação e insiste para que ela deixe de trabalhar, mas a mulher não cede.
Horas antes de resgatar Ana, Gonçalo tinha-se envolvido numa cena de pancadaria com Afonso porque, naquela noite, o amigo, na tentativa de provocar Gonçalo, insinuara que ia “atirar-se” a Ana, supondo que as retornadas são mais fáceis de levar para a cama.
Embora namore com Luísa, Gonçalo está apaixonado por Ana e não o quer admitir. No entanto, tudo vai mudar depois da madrugada frente à embaixada. Ana percebe pela atitude de Gonçalo que é dela que ele gosta e, depois de um primeiro beijo, deixa cair todas as defesas e entrega-se a Gonçalo.
Natália está cada vez mais desconfiada da infidelidade de Joaquim e quase apanha um recibo de um restaurante no bolso do casaco do marido.
Teresa continua a insinuar-se a Álvaro e ele sente-se incomodado.

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