Há mais de dois séculos, que propagamos a ideia de que todos os indivíduos e povos – deste planeta – são iguais e livres. Aliás, foi este o melhor contributo que se deu ao mundo. Não podemos recusar a outros povos e Estados aquilo que, para nós, é um dado adquirido. Os direitos humanos e as liberdades democráticas são universais. Não são privilégios dos ocidentais. São conquistas universais. Não são privilégios dos ocidentais. São conquistas fundamentais às quais todos os indivíduos e todos os povos deste planeta devem poder aceder incondicionalmente.
No entanto, tem-se vindo a “proliferar” um incompreensível desrespeito à defesa dos valores elementares do Estado de direito, um sentimento pelo qual nos colocamos acima do “temor” e do “desejo”. Ou seja, uma desconsideração pelo desconhecimento dos mais elementares preceitos, que garantem os direitos básicos do ser humano. Por exemplo, o Ocidente e as suas hierarquias, políticas, militares, sociais e económicas, têm estado mais ocupados com o progresso abusivo e vergonhoso da produção, da especulação e do lucro globalizados, do que com uma adequada redistribuição da riqueza ou com a luta contra a marginalização e pobreza. Estão mais atentos a uma política de exclusão, do que inclusivamente aprovar estados de emergência nacional, frente à temida emigração, do que a uma autêntica política de inclusão social equitativa e justa, que respeite a diversidade. São mais favoráveis ao esquecimento interessado do que a uma adequada exigência de justiça.
Senhores Responsáveis da “União Europeia”: o combate contra a pobreza e contra o desemprego, são assuntos prioritários e inadiáveis. São causas internacionais que se encontram num impasse e, esta situação, meus Senhores – acreditem - é Gravíssima! Não pode ser posta de parte. Não pode falhar! Na eventualidade do falhanço do chamado “projeto europeu”, a condição e o estado correm o risco de se agravar. O regresso das rivalidades entre os Estados nos quatro cantos do mundo e o desencadear de conflitos comerciais a grande escala tornar-se-iam inevitáveis.
Quem poderia impedir o aumento de tensões ao nível internacional, nomeadamente de novas guerras? Uma coisa é certa: a Europa não pode voltar a cair nestes erros irracionais, que já lhe custaram tanto no século passado, como: famílias dilaceradas, minorias exterminadas, cidades bombardeadas e países arruinados. Guerras, que efetivamente, causaram o desaparecimento de cinquenta milhões de europeus. Onde foram dizimadas populações inteiras, com os judeus à cabeça. Todas as famílias europeias, tinham infelizmente no seu seio, pelo menos, uma vítima da guerra. Quem deseja que isso volte a acontecer?
Pensem nisso!
Cruz dos Santos
OS SENHORES QUE PODEM FAZER ALGO DE BOM PELO PLANETA SÓ PENSAM NO PRÓPRIO UMBIGO, EU SOU DE OPINIÃO QUE SÓ TIRANDO O SANGUE A ESSES CRETINOS É QUE OS INOCENTES PODEM TER UM FUTURO...
ResponderEliminarCRF
Analisei o conteúdo do comentário ao texto. Sinceramente, não vejo nada de insultuoso, mas...de uma ligeira agressividade, nomeadamente aos "ex". e actuais governantes deste país. Não vejo nada de especial. E, mesmo que houvesse, todos têm o direito de exprimir e divulgar livremente o seu pensamento pela palavra (...) bem como o direito de informar, de se informar e de ser informado, sem impedimentos nem discriminações. Toda a gente é livre de expôr as suas opiniões. Não se pode é ofender a honra de cada um.
ResponderEliminarÉ bom sinal que hajam opiniões contraditórias. Ninguém consegue agradar a gregos e a troianos.
Um Kandandu