Falar sobre os nossos "AMIGOS DESAPARECIDOS", é de uma pureza extrema, de uma dignidade e honra, que, infelizmente, começa a estar em vias de extinção.
Realmente, quando nos morre alguém muito querido, muito AMIGO, é difícil encontrar um sentido para a perda. A morte daqueles que verdadeiramente amamos, que andaram connosco nas nossas "cowboyadas", que "cresceram" ao nosso lado, traz sempre dor. O corte definitivo e a ausência física, são ideias quase intoleráveis.
Custa muito, separarmo-nos daqueles que nos conheceram de "gingeira", como se costuma dizer. Toda a separação dói, mas aquela cuja dor chega a ser insuportável, é a separação pela morte. Deixar de ver alguém que nos é muito querido, que foi desde a infância, nosso "Amigo de peito", despedirmo-nos de uma pessoa que toda a vida esteve próxima, ou, nos casos mais dramáticos, enterrar um filho, ou uma mãe...é uma dor sem tamanho!
Quanto ao "MIKITO" (como era conhecido), chamava-se: MANUEL CALDAS. Tinha sido funcionário (operário), na Fábrica de Tabacos Ultramarina (FTU) em Luanda, durante mais de 20 anos. Regressado a Portugal em 1975, devido aos combates de guerra em Angola, regressou a Portugal, onde exerceu as funções de "Rececionista" em duas Pensões residências / Lisboa, sendo esta última, a "Pensão Nova Goa". MIKITO, foi um fiel e dedicado "Amigo do seu Amigo"! Cresceu no Bairro de São Paulo / Luanda, onde residia com seus pais e seu irmão mais velho. Tinha cerca de 64 anos, quando faleceu em Lisboa, com uma "cirrose hepática". Era dotado de uma Alma extraordinariamente alegre e era um "Amigão" verdadeiro de todos (negros, mestiços e brancos). Durante dois anos sofreu dores imensas e viveu em desconforto físico permanente nos últimos tempos de vida, mas nem no auge da doença perdeu o sorriso...e aquele olhar divertido que sempre o caracterizaram.
Deixou a todos...UMA ENORME SAUDADE!
Foi mais um Amigo, a juntar a tantos outros que já nos disseram Adeus....
Está aqui mais ou menos o "retrato" do que sinto por todos...OS MEUS AMIGOS!! Dizer ainda que o Mikito era primo do Banga Ninito e que 15 dias antes de falecer estivemos a almoçar juntos.
ZÉ ANTUNES
2012
Custa muito, separarmo-nos daqueles que nos conheceram de "gingeira", como se costuma dizer. Toda a separação dói, mas aquela cuja dor chega a ser insuportável, é a separação pela morte. Deixar de ver alguém que nos é muito querido, que foi desde a infância, nosso "Amigo de peito", despedirmo-nos de uma pessoa que toda a vida esteve próxima, ou, nos casos mais dramáticos, enterrar um filho, ou uma mãe...é uma dor sem tamanho!
Quanto ao "MIKITO" (como era conhecido), chamava-se: MANUEL CALDAS. Tinha sido funcionário (operário), na Fábrica de Tabacos Ultramarina (FTU) em Luanda, durante mais de 20 anos. Regressado a Portugal em 1975, devido aos combates de guerra em Angola, regressou a Portugal, onde exerceu as funções de "Rececionista" em duas Pensões residências / Lisboa, sendo esta última, a "Pensão Nova Goa". MIKITO, foi um fiel e dedicado "Amigo do seu Amigo"! Cresceu no Bairro de São Paulo / Luanda, onde residia com seus pais e seu irmão mais velho. Tinha cerca de 64 anos, quando faleceu em Lisboa, com uma "cirrose hepática". Era dotado de uma Alma extraordinariamente alegre e era um "Amigão" verdadeiro de todos (negros, mestiços e brancos). Durante dois anos sofreu dores imensas e viveu em desconforto físico permanente nos últimos tempos de vida, mas nem no auge da doença perdeu o sorriso...e aquele olhar divertido que sempre o caracterizaram.
Deixou a todos...UMA ENORME SAUDADE!
Foi mais um Amigo, a juntar a tantos outros que já nos disseram Adeus....
Está aqui mais ou menos o "retrato" do que sinto por todos...OS MEUS AMIGOS!! Dizer ainda que o Mikito era primo do Banga Ninito e que 15 dias antes de falecer estivemos a almoçar juntos.
ZÉ ANTUNES
2012
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