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14/04/2013

A GRUA



Em 13 de Fevereiro de 1990 deslocamo-nos, eu, Macau, Roseiro e Silvestre à Covilhã para ir á Ponte do Zêzere 1º. na Linha da Beira Baixa.

Houve um acidente quando se estava a colocar o Tramo de Margem da Ponte, a Grua com o peso do tramo de margem caiu pela ribanceira, no primeiro dia fomos medir a que distância estava da linha férrea e a que profundidade, o Silvestre arranjou umas estacas e com uma cana de 2 metros começamos a medir a altura e ao mesmo tempo a distância.

O Silvestre veio embora, regressou a Lisboa e Eu, o Roseiro e o Macau nessa noite fomos jantar a um restaurante na Covilhã em que o Macau mandou vir um tacho de feijoada, eu e o Roseiro ficamos pelo Arroz à Valênciana.

Sei que depois fomos à procura de um amigo do sogro do Roseiro, estivemos em casa dele, e a esposa do dito senhor mandou-nos á oficina que era no outro extremo da cidade, ai o Macau disse:

Olha se eu não jantasse bem, é que estávamos à pelo menos uma hora a andar a pé e quem conhece a Covilhã sabe que é sempre a subir.

Depois de falarmos com o tal Senhor na Oficina fomos a um bar beber um digestivo e descansar um pouco, entretanto telefonamos ao chefe Cantante Simões pois ele estava internado para ser operado e era aniversariante.

Regressamos aos nossos aposentos que era o contentor que estava na linha de resguardo da Estação da Covilhã para no dia seguinte ir tirar elementos e fazer medições, para desenhar as peças danificadas, do tramo de margem da Ponte Zezere 1º da Linha da Beira Baixa.

Nesse dia, depois de todo os trabalhos executados, fomos jantar ao Restaurante da antiga sede do Sporting da Covilhã, regressando à estação da Covilhã, onde fomos preparar o material para regressarmos a Lisboa Santa Apolónia.



Zé Antunes e Macau em cima da Grua caida




Zé Antunes e Macau em cima do Tramo de Margem da Ponte


ZÉ ANTUNES

1990

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