Ir até à Vila Alice, estar ali na cavaqueira com os amigos, Mabeco, Muralha, Marito, sentados nas cadeiras do Bar da Eugénio de Castro, e desfilar conversas sobre as miúdas conhecidas enquanto outros faziam malabarismos com as Zundapps, Floretts, Hondas, Suzukis e Yamahas, mais tarde as Garellis e acelerações que faziam as noites silenciosas, numa noite barulhenta.
As noites passadas no "Veleiro" à entrada da Ilha de Luanda, 007 por baixo do Dancing "A Gruta", Flamingo, Iate, D. Quixote, Copacabana, no Poney e tantas outras, e ali, sentado, bebia o meu Gin Tónico ( Canada Dry ) entre névoas de fumo, sentindo o erotismo dos sons, das palavras ditas até o romper da aurora.
As noites passadas no "Veleiro" à entrada da Ilha de Luanda, 007 por baixo do Dancing "A Gruta", Flamingo, Iate, D. Quixote, Copacabana, no Poney e tantas outras, e ali, sentado, bebia o meu Gin Tónico ( Canada Dry ) entre névoas de fumo, sentindo o erotismo dos sons, das palavras ditas até o romper da aurora.
Das noites dançantes, pegar na toalha e ir refrescar o corpo suado nas águas cálidas do Atlântico ali na praia do Tamar, a seguir à “Boite” que lhe deu o nome. Quantas vezes não adormeci na praia.
Sair da esteira e vir cheirar os cheiros do “Mar Vegetal” nas noites em que o corpo se espreguiçava no corpo dolente de uma africana.
Dos caminhos sem fim, de passos perdidos ou de vidas achadas no calor da noite onde a bebida escorria entre gargalhadas de circunstância depois de um murmúrio, fez parte das minhas... Inesquecíveis boémias. Não foram muitas, mas foram vividas intensamente.
Dos caminhos sem fim, de passos perdidos ou de vidas achadas no calor da noite onde a bebida escorria entre gargalhadas de circunstância depois de um murmúrio, fez parte das minhas... Inesquecíveis boémias. Não foram muitas, mas foram vividas intensamente.
De: Marius 70
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