Fernando António Nogueira Pessoa, ( Fernando Pessoa) nasceu em Lisboa a 13 de Junho de 1888 e faleceu a 30 de Novembro de 1935. Poeta e ensaísta, que expressa de três maneiras diferentes, as várias sensibilidades da sua personalidade, fragmentando-se em heterónimos, cuja vida e percurso descreve, dando-lhes a consistência do real. São eles: Ricardo Reis (médico, que nasceu no Porto em 1887, fixando-se no Brasil); Alberto Caeiro (sem educação ou formação, nasceu em Lisboa, vivendo quase toda a sua vida no campo e desaparece em 1915) e Álvaro de Campos ( que nasce em Tavira em Outubro de 1890 e é engenheiro naval). Associado a cada um destes heterónimos surgem os seus textos: diferentes não só nas ideias como nas técnicas de composição e nos estilos. Alberto Caeiro foi aquele que mais se distinguiu. Em vida, Fernando Pessoa, publicou um único de poemas portugueses, «A Mensagem», editada em 1934. A estátua que no Largo do Chiado recorda Pessoa, é da autoria de Lagoa Henriques, recorda-o à mesa do Café Brasileira, onde se sentava para escrever e falar com os amigos.
Fernando Pessoa escreveu "Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço que minha vida é a maior empresa do mundo, e posso evitar que ela vá à falência. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar num autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não". É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. Pedras no caminho? Guardo-as todas, um dia vou construir um castelo..."
1980
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